Violência deixa centenas de mortos em três dias
Quase quatrocentas vítimas mortais é o balanço de três dias de violência confessional e combates entre ocupantes e resistência no Iraque.
Só no último dia das comemorações da Achura – período de luto da comunidade xiita que este ano juntou milhão e meio de peregrinos na cidade de Kerbala – pelo menos 38 pessoas perderam a vida e centenas ficaram feridas em três ataques.
Em Dur Mandali, na província de Diyala, a 80 quilómetros a nordeste da capital, Bagdad, um bombista suicida misturou-se entre a multidão provocando a morte a 23 iraquianos numa mesquita. Na capital daquela região, Baquba, três fieis foram abatidos por um grupo de homens armados quando se preparavam para assinalar o fim das cerimónias religiosas. Em Khanaqin, o número de vítimas da violência confessional saldou-se em 12.
Entretanto, anteontem, em Bagdad, um ataque contra um posto do exército fiel ao governo colaboracionista do Iraque matou cinco pessoas. Informações postas a circular por fontes da defesa iraquiana garantiam ainda que um bombardeamento com granadas de morteiro provocou a morte a 11 pessoas numa zona comercial do Norte da cidade.
Batalha de Najaf
Mais a Sul, em Najaf, a 160 quilómetros da capital, prossegue a ofensiva conjunta das tropas ocupantes norte-americanas e dos soldados iraquianos. A campanha está a ser noticiada como uma das mais violentas desde o início da invasão, em Março de 2003.
Desde o passado fim-de-semana que os combates não cessam na região. O objectivo dos ocupantes é tomar de assalto a cidade, até agora nas mãos de grupos armados afectos ao clérigo xiita Ahmed Bin al Hasan al Yamani, que exige a retirada imediata dos contingentes estrangeiros.
As milícias oferecem tenaz resistência ao exército de Washington. Dados oficiais admitem a queda de um helicóptero dos EUA e a morte dos dois tripulantes.
As mesmas fontes revelaram que durante a batalha, cerca de 300 milicianos foram abatidos e perto de centena e meia foram feitos prisioneiros. Entre os mortos estará al Yamani, disse o governador de Najaf, mas o desaparecimento do chefe religioso e político iraquiano não foi confirmado por nenhum dos restantes envolvidos na operação.
Só no último dia das comemorações da Achura – período de luto da comunidade xiita que este ano juntou milhão e meio de peregrinos na cidade de Kerbala – pelo menos 38 pessoas perderam a vida e centenas ficaram feridas em três ataques.
Em Dur Mandali, na província de Diyala, a 80 quilómetros a nordeste da capital, Bagdad, um bombista suicida misturou-se entre a multidão provocando a morte a 23 iraquianos numa mesquita. Na capital daquela região, Baquba, três fieis foram abatidos por um grupo de homens armados quando se preparavam para assinalar o fim das cerimónias religiosas. Em Khanaqin, o número de vítimas da violência confessional saldou-se em 12.
Entretanto, anteontem, em Bagdad, um ataque contra um posto do exército fiel ao governo colaboracionista do Iraque matou cinco pessoas. Informações postas a circular por fontes da defesa iraquiana garantiam ainda que um bombardeamento com granadas de morteiro provocou a morte a 11 pessoas numa zona comercial do Norte da cidade.
Batalha de Najaf
Mais a Sul, em Najaf, a 160 quilómetros da capital, prossegue a ofensiva conjunta das tropas ocupantes norte-americanas e dos soldados iraquianos. A campanha está a ser noticiada como uma das mais violentas desde o início da invasão, em Março de 2003.
Desde o passado fim-de-semana que os combates não cessam na região. O objectivo dos ocupantes é tomar de assalto a cidade, até agora nas mãos de grupos armados afectos ao clérigo xiita Ahmed Bin al Hasan al Yamani, que exige a retirada imediata dos contingentes estrangeiros.
As milícias oferecem tenaz resistência ao exército de Washington. Dados oficiais admitem a queda de um helicóptero dos EUA e a morte dos dois tripulantes.
As mesmas fontes revelaram que durante a batalha, cerca de 300 milicianos foram abatidos e perto de centena e meia foram feitos prisioneiros. Entre os mortos estará al Yamani, disse o governador de Najaf, mas o desaparecimento do chefe religioso e político iraquiano não foi confirmado por nenhum dos restantes envolvidos na operação.