Jornalistas em julgamento
Dois jornalistas dinamarqueses começaram a ser julgados na segunda-feira, 13, num tribunal de primeira instância em Copenhaga, por terem divulgado excertos de um relatório dos serviços secretos que punha em dúvida a existência de armas de destruição maciça no Iraque.
Trata-se do primeiro processo na história do país em que o Ministério Público pede a condenação jornalistas, qualificando a sua actuação como um atentado contra a segurança do Estado.
Os dois acusados, Michael Bjerre e Jesper Larsen, do jornal Berlings ke Tidende, incorrem em penas até dois anos de prisão apenas porque, no exercício da sua profissão, tornaram público documentos relevantes que punham em causa a falsa tese de que o regime de Saddam Hussein possuía perigosos arsenais bélicos, a qual o governo dinamarquês usou como justificação para alinhar ao lado dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha na invasão e ocupação daquele país em 2003.
Os jornalistas alegam o interesse público da matéria publicada, a qual lhes foi facultada em 2004 por um agente dos serviços de informações dinamarqueses que, entretanto, foi condenado a quatro meses de prisão.
Trata-se do primeiro processo na história do país em que o Ministério Público pede a condenação jornalistas, qualificando a sua actuação como um atentado contra a segurança do Estado.
Os dois acusados, Michael Bjerre e Jesper Larsen, do jornal Berlings ke Tidende, incorrem em penas até dois anos de prisão apenas porque, no exercício da sua profissão, tornaram público documentos relevantes que punham em causa a falsa tese de que o regime de Saddam Hussein possuía perigosos arsenais bélicos, a qual o governo dinamarquês usou como justificação para alinhar ao lado dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha na invasão e ocupação daquele país em 2003.
Os jornalistas alegam o interesse público da matéria publicada, a qual lhes foi facultada em 2004 por um agente dos serviços de informações dinamarqueses que, entretanto, foi condenado a quatro meses de prisão.