Fórum Social Português
Almada acolhe, em Outubro, o Fórum Social Português. Na passada semana, em conferência de imprensa, foram apresentados os objectivos gerais da iniciativa, bem como alguns elementos do programa.
A preparação do Fórum iniciou-se em Julho de 2005
«Com a discussão profundamente democrática das ideias e propostas dos participantes e cumprindo a orientação de que todas as matérias são decididas por consenso, estamos em condições de anunciar hoje os objectivos gerais, o programa geral e os espaços do Fórum Social Português 2006», afirmou Luísa Ramos, do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos, em conferência de imprensa realizada no dia 15, em Almada.
O fórum constará de cinco conferências sobre cinco eixos temáticos definidos em plenário pelas organizações (ver caixa), a serem realizadas na tarde do dia 13 e na manhã do dia seguinte. Na tarde de sábado e na manhã de domingo, serão realizadas iniciativas da responsabilidade das organizações e movimentos. Para a noite de sexta-feira está marcado um espectáculo musical na centenária colectividade Academia Almadense. O Fórum Social Português termina no domingo às 15 horas, com uma acção de rua.
Reafirmando a independência da iniciativa, tanto ao nível político como financeiro, Luísa Ramos destacou o apoio da autarquia almadense, nomeadamente através da cedência de espaços. O Fórum Social Português realiza-se no centro da cidade, em locais como o novo Teatro Municipal, o auditório Fernando Lopes-Graça, e em escolas.
Um amplo processo de debate
O Fórum Social Português realiza-se nos dias 13, 14 e 15 de Outubro, mas o processo de preparação iniciou-se em meados de 2005, anunciou Luísa Ramos na conferência de imprensa. A construção desta iniciativa, referiu, resulta de um amplo processo de debate de ideias entre muitas dezenas de
associações, estruturas, movimentos e pessoas de todo o País. A uni-los, destacou, a convicção de que «um outro Portugal e um outro mundo são possíveis».
Segundo Luísa Ramos, o Fórum Social Português «vai estar atento aos problemas que afectam o povo português». As questões da guerra e da paz, das funções sociais do Estado e serviços públicos, dos direitos dos trabalhadores, do ambiente e da luta contra as discriminações serão alguns dos assuntos em destaque.
A amplitude desta realização, destacou-se ainda na conferência de imprensa, é ainda visível pela diversidade dos movimentos participantes. Entre eles contam-se estruturas sindicais, organizações de mulheres, movimentos anti-racistas, pacifistas e associações culturais e de desenvolvimento local, entre outras. O PCP participa, desde o início, na preparação desta iniciativa.
O «apelo de Almada»
Na conferência de imprensa foi apresentado o «apelo de Almada», carta de princípios do Fórum Social Português, aprovado num plenário de organizações realizado em Maio. No documento, afirma-se que o FSP «não pretende representar o conjunto da sociedade portuguesa», mas amplificar a voz daqueles que «condenam as políticas económicas, sociais, ambientais e culturais do neoliberalismo».
No fórum, afirma-se, «confluem muitos e diversos caminhos e dele sairão muitos mais». Nele, prossegue o «apelo», se «produzirão ideias e se definirão acções» que, crêem, contribuem para construir um Portugal melhor, num Mundo diferente. «A afirmação desta diversidade não cabe num documento final», asseguram.
O objectivo da iniciativa é prosseguir e fazer crescer as lutas diárias que «dão corpo à ideia que nos une de construir um novo mundo possível». «Escolhemos este local de tradições de luta dos trabalhadores e do nosso povo, para realizar a segunda edição do Fórum Social Português, certos que, com a participação de todos, Almada será mais uma vez palco da ideia central de que vale a pena lutar.»
Duas conferências na sexta e três no sábado
Definidas as iniciativas centrais
Foi já anunciado o programa final das conferências do Fórum Social Português. São cinco e serão subordinadas aos temas dos eixos definidos pelas organizações. As duas primeiras conferências serão na sexta-feira, às 15 e as 18 horas, e as restantes no sábado às 10 horas.
A primeira conferência, que abre o FSP, terá como tema «Portugal numa Europa e num Mundo mais Justos, Solidários e Pacíficos». Regina Marques, Sérgio Ribeiro, José Manuel Pureza, Rui Namorado Rosa e Silas Cerqueira são os oradores convidados. A segunda conferência tem como tema «Serviços Públicos e Funções Sociais do Estado» e conta com Maria do Carmo Tavares, Luísa Ramos, Helena Roseta, Nuno Vitorino e Natacha Nunes como intervenientes.
No sábado de manhã ocorrem três conferências em simultâneo. Manuel Carvalho da Silva, António Avelãs Nunes, Virgínia Ferreira e Inês Fontinha são os oradores confirmados para a conferência «Trabalho, Economia e Globalização», enquanto que João Vieira, Luís Vicente e Rita Alcazar intervêm numa outra, subordinada ao tema «Ambiente, Soberania Alimentar e Desenvolvimento Sustentável». À hora do fecho da nossa edição esperava-se ainda a confirmação de João Ferreira do Amaral para esta conferência.
A quinta conferência, de tema «Direitos, Participação, Democracia, Igualdade e Luta contra as Discriminações» terá como oradores Elisabete Brasil, Miguel Vale de Almeida, Jorge Emanuel Gomes da Silva, Manuel Correia e Lia Vasconcelos, estando ainda por confirmar a presença de José Manuel Maia.
O fórum constará de cinco conferências sobre cinco eixos temáticos definidos em plenário pelas organizações (ver caixa), a serem realizadas na tarde do dia 13 e na manhã do dia seguinte. Na tarde de sábado e na manhã de domingo, serão realizadas iniciativas da responsabilidade das organizações e movimentos. Para a noite de sexta-feira está marcado um espectáculo musical na centenária colectividade Academia Almadense. O Fórum Social Português termina no domingo às 15 horas, com uma acção de rua.
Reafirmando a independência da iniciativa, tanto ao nível político como financeiro, Luísa Ramos destacou o apoio da autarquia almadense, nomeadamente através da cedência de espaços. O Fórum Social Português realiza-se no centro da cidade, em locais como o novo Teatro Municipal, o auditório Fernando Lopes-Graça, e em escolas.
Um amplo processo de debate
O Fórum Social Português realiza-se nos dias 13, 14 e 15 de Outubro, mas o processo de preparação iniciou-se em meados de 2005, anunciou Luísa Ramos na conferência de imprensa. A construção desta iniciativa, referiu, resulta de um amplo processo de debate de ideias entre muitas dezenas de
associações, estruturas, movimentos e pessoas de todo o País. A uni-los, destacou, a convicção de que «um outro Portugal e um outro mundo são possíveis».
Segundo Luísa Ramos, o Fórum Social Português «vai estar atento aos problemas que afectam o povo português». As questões da guerra e da paz, das funções sociais do Estado e serviços públicos, dos direitos dos trabalhadores, do ambiente e da luta contra as discriminações serão alguns dos assuntos em destaque.
A amplitude desta realização, destacou-se ainda na conferência de imprensa, é ainda visível pela diversidade dos movimentos participantes. Entre eles contam-se estruturas sindicais, organizações de mulheres, movimentos anti-racistas, pacifistas e associações culturais e de desenvolvimento local, entre outras. O PCP participa, desde o início, na preparação desta iniciativa.
O «apelo de Almada»
Na conferência de imprensa foi apresentado o «apelo de Almada», carta de princípios do Fórum Social Português, aprovado num plenário de organizações realizado em Maio. No documento, afirma-se que o FSP «não pretende representar o conjunto da sociedade portuguesa», mas amplificar a voz daqueles que «condenam as políticas económicas, sociais, ambientais e culturais do neoliberalismo».
No fórum, afirma-se, «confluem muitos e diversos caminhos e dele sairão muitos mais». Nele, prossegue o «apelo», se «produzirão ideias e se definirão acções» que, crêem, contribuem para construir um Portugal melhor, num Mundo diferente. «A afirmação desta diversidade não cabe num documento final», asseguram.
O objectivo da iniciativa é prosseguir e fazer crescer as lutas diárias que «dão corpo à ideia que nos une de construir um novo mundo possível». «Escolhemos este local de tradições de luta dos trabalhadores e do nosso povo, para realizar a segunda edição do Fórum Social Português, certos que, com a participação de todos, Almada será mais uma vez palco da ideia central de que vale a pena lutar.»
Duas conferências na sexta e três no sábado
Definidas as iniciativas centrais
Foi já anunciado o programa final das conferências do Fórum Social Português. São cinco e serão subordinadas aos temas dos eixos definidos pelas organizações. As duas primeiras conferências serão na sexta-feira, às 15 e as 18 horas, e as restantes no sábado às 10 horas.
A primeira conferência, que abre o FSP, terá como tema «Portugal numa Europa e num Mundo mais Justos, Solidários e Pacíficos». Regina Marques, Sérgio Ribeiro, José Manuel Pureza, Rui Namorado Rosa e Silas Cerqueira são os oradores convidados. A segunda conferência tem como tema «Serviços Públicos e Funções Sociais do Estado» e conta com Maria do Carmo Tavares, Luísa Ramos, Helena Roseta, Nuno Vitorino e Natacha Nunes como intervenientes.
No sábado de manhã ocorrem três conferências em simultâneo. Manuel Carvalho da Silva, António Avelãs Nunes, Virgínia Ferreira e Inês Fontinha são os oradores confirmados para a conferência «Trabalho, Economia e Globalização», enquanto que João Vieira, Luís Vicente e Rita Alcazar intervêm numa outra, subordinada ao tema «Ambiente, Soberania Alimentar e Desenvolvimento Sustentável». À hora do fecho da nossa edição esperava-se ainda a confirmação de João Ferreira do Amaral para esta conferência.
A quinta conferência, de tema «Direitos, Participação, Democracia, Igualdade e Luta contra as Discriminações» terá como oradores Elisabete Brasil, Miguel Vale de Almeida, Jorge Emanuel Gomes da Silva, Manuel Correia e Lia Vasconcelos, estando ainda por confirmar a presença de José Manuel Maia.