Qualidade do ensino sofre com fechos
Os protestos contra o encerramento das escolas do primeiro ciclo prosseguem. Só na Guarda, foram fechadas 111 instituições. O PCP protesta e alerta para a queda da qualidade.
Os pais queixam-se da falta de refeitório nas escolas de acolhimento
No distrito da Guarda foram encerradas 111 escolas do primeiro ciclo do ensino básico, uma decisão do Governo que é contestada pela Direcção da Organização Regional da Guarda do PCP.
Em conferência de imprensa realizada na segunda-feira, Armando Morais defendeu que estes encerramentos «não visam nem irão proporcionar melhor qualidade de ensino». «A ministra da Educação procura virar a opinião pública e particularmente os pais contra professores, acusando estes de serem os responsáveis pelo insucesso e abandono escolares», afirmou o dirigente, citado pela agência Lusa.
Trata-se, na sua opinião, de «uma grave decisão do Governo do PS» que irá «degradar» a qualidade do ensino português.
Na ocasião, José Costa salientou que foram fechadas escolas nos meios rurais «sem construírem as salas de aula e os equipamentos necessários» para acolher os alunos dessas instituições. «Fala-se em centros educativos, mas as crianças são recebidas nas mesmas instalações que existem há anos», acrescentou.
«O descontentamento é grande. Estou convencido de que, à medida que os pais verificarem os problemas que vão surgindo, o descontentamento se traduzirá em protestos e em luta», afirmou José Costa.
Protestos prosseguem
A contestação ao encerramento de escolas continua. Precisamente no distrito da Guarda, os encarregados de educação dos seis alunos de Juncais, em Fornos de Algodres, não permitem que as crianças frequentem a escola da sede do concelho por terem de percorrer sete quilómetros de distância e por esta instituição ter piores condições materiais.
No distrito de Viseu, o Ministério da Educação ordenou o fecho de 17 das 21 escolas existentes, entre elas a de Sernancelhe. Nesta localidade, os pais não autorizaram a deslocação dos filhos para a nova escola durante a semana passada, argumentando com a falta de acompanhamento durante as viagens de autocarro, o excesso de alunos nas escolas que ficam abertas e a falta de refeitório nas escolas de acolhimento.
Em Povoação, no concelho de Vila Real, verifica-se uma situação semelhante, com os pais a referir as más condições da Escola de Ermida, apontada como instituição de acolhimento, bem como a inexistência de uma cantina.
O Governo decidiu encerrar 1460 escolas, o que implica a transferência de crianças para 800 escolas.
Em conferência de imprensa realizada na segunda-feira, Armando Morais defendeu que estes encerramentos «não visam nem irão proporcionar melhor qualidade de ensino». «A ministra da Educação procura virar a opinião pública e particularmente os pais contra professores, acusando estes de serem os responsáveis pelo insucesso e abandono escolares», afirmou o dirigente, citado pela agência Lusa.
Trata-se, na sua opinião, de «uma grave decisão do Governo do PS» que irá «degradar» a qualidade do ensino português.
Na ocasião, José Costa salientou que foram fechadas escolas nos meios rurais «sem construírem as salas de aula e os equipamentos necessários» para acolher os alunos dessas instituições. «Fala-se em centros educativos, mas as crianças são recebidas nas mesmas instalações que existem há anos», acrescentou.
«O descontentamento é grande. Estou convencido de que, à medida que os pais verificarem os problemas que vão surgindo, o descontentamento se traduzirá em protestos e em luta», afirmou José Costa.
Protestos prosseguem
A contestação ao encerramento de escolas continua. Precisamente no distrito da Guarda, os encarregados de educação dos seis alunos de Juncais, em Fornos de Algodres, não permitem que as crianças frequentem a escola da sede do concelho por terem de percorrer sete quilómetros de distância e por esta instituição ter piores condições materiais.
No distrito de Viseu, o Ministério da Educação ordenou o fecho de 17 das 21 escolas existentes, entre elas a de Sernancelhe. Nesta localidade, os pais não autorizaram a deslocação dos filhos para a nova escola durante a semana passada, argumentando com a falta de acompanhamento durante as viagens de autocarro, o excesso de alunos nas escolas que ficam abertas e a falta de refeitório nas escolas de acolhimento.
Em Povoação, no concelho de Vila Real, verifica-se uma situação semelhante, com os pais a referir as más condições da Escola de Ermida, apontada como instituição de acolhimento, bem como a inexistência de uma cantina.
O Governo decidiu encerrar 1460 escolas, o que implica a transferência de crianças para 800 escolas.