Exigir a integração
Os 300 trabalhadores da Gestnave aprovaram uma resolução a exigir a sua integração na Lisnave, acordada em 1997, com o Estado e ambas as empresas, ainda por cumprir.
Nos estaleiros da Mitrena, Setúbal, os trabalhadores da Gestnave aprovaram uma resolução que entregaram, dia 3, no Conselho de Ministros e, no dia seguinte, na Casa Civil do Presidente da República, no dia seguinte. Também tentaram fazer chegar o documento à residência oficial do primeiro-ministro, mas, devido à ausência de qualquer representante de José Sócrates, os membros da Comissão de Trabalhadores (CT) recusaram entregar o documento e garantiram lá voltar, «quando tiverem garantias de que a resolução será recebida com a dignidade que merece», afirmou Miguel Moisés, da CT da Gestnave ao Avante!.
Já no dia 2, os trabalhadores tinham distribuído a resolução, numa acção de esclarecimento dos turistas nacionais e estrangeiros, motivo pelo qual o documento estava traduzido em inglês e francês. No centro da cidade de Setúbal foram colocadas faixas, também a exigir a integração há 9 anos prometida e não cumprida pelo Estado, o Grupo Mello e pelos actuais donos da Lisnave.
A resolução dá um prazo de 60 dias, a todas as entidades comprometidas com o Protocolo de Acordo de 1997, para que emitam uma posição concreta sobre o assunto. Após os 60 dias, «os trabalhadores desencadearão acções de luta concretas e vão manter o esclarecimento público», revelou Miguel Moisés.
Mantendo-se a situação, os trabalhadores avançarão com uma queixa na Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e no Tribunal Europeu. Foi também decidida a realização de uma tribuna pública com trabalhadores da Gestnave e associadas, em local a designar.
Nove anos de espera
A resolução recorda que o Protocolo de Acordo, assinado entre o Estado e o Grupo Mello, teve o aval da União Europeia e determinou que, num período de 10 anos, os trabalhadores fossem passando à pré-reforma, aos 55 anos de idade, sendo substituídos por outros. No mesmo documento, também constava a fixação de um quadro de 1339 trabalhadores na Lisnave.
O processo teve a participação do Estado como único accionista da Gestnave, que ficou com os restantes 1500 trabalhadores (ver edição do Avante!, de 11 de Maio de 2006).
Dos 370 trabalhadores que hoje estão na Gestnave e na Erecta (empresa associada), há 300 que não estão abrangidos pelas pré-reformas. São estes que, antes da liquidação formal da Gestnave, devem ser integrados na Lisnave.
A resolução salienta a boa situação económica que vive a Lisnave, o que torna ainda mais «incompreensível» a não integração. A CT exige, por isso, que o Estado obrigue a Lisnave a cumprir os compromissos que assumiu.
Já no dia 2, os trabalhadores tinham distribuído a resolução, numa acção de esclarecimento dos turistas nacionais e estrangeiros, motivo pelo qual o documento estava traduzido em inglês e francês. No centro da cidade de Setúbal foram colocadas faixas, também a exigir a integração há 9 anos prometida e não cumprida pelo Estado, o Grupo Mello e pelos actuais donos da Lisnave.
A resolução dá um prazo de 60 dias, a todas as entidades comprometidas com o Protocolo de Acordo de 1997, para que emitam uma posição concreta sobre o assunto. Após os 60 dias, «os trabalhadores desencadearão acções de luta concretas e vão manter o esclarecimento público», revelou Miguel Moisés.
Mantendo-se a situação, os trabalhadores avançarão com uma queixa na Comissão Europeia, no Parlamento Europeu e no Tribunal Europeu. Foi também decidida a realização de uma tribuna pública com trabalhadores da Gestnave e associadas, em local a designar.
Nove anos de espera
A resolução recorda que o Protocolo de Acordo, assinado entre o Estado e o Grupo Mello, teve o aval da União Europeia e determinou que, num período de 10 anos, os trabalhadores fossem passando à pré-reforma, aos 55 anos de idade, sendo substituídos por outros. No mesmo documento, também constava a fixação de um quadro de 1339 trabalhadores na Lisnave.
O processo teve a participação do Estado como único accionista da Gestnave, que ficou com os restantes 1500 trabalhadores (ver edição do Avante!, de 11 de Maio de 2006).
Dos 370 trabalhadores que hoje estão na Gestnave e na Erecta (empresa associada), há 300 que não estão abrangidos pelas pré-reformas. São estes que, antes da liquidação formal da Gestnave, devem ser integrados na Lisnave.
A resolução salienta a boa situação económica que vive a Lisnave, o que torna ainda mais «incompreensível» a não integração. A CT exige, por isso, que o Estado obrigue a Lisnave a cumprir os compromissos que assumiu.