Câmara aprova privatização da água
A Câmara da Azambuja aprovou o lançamento do concurso público para a concessão a privados da gestão e exploração da água de abastecimento público, uma decisão contestada por toda a oposição municipal.
O lançamento do concurso público para a concessão, por 30 anos, da gestão da água e do saneamento foi aprovada, na passada semana, em sessão de Câmara, com os votos da maioria PS e os votos contra do PCP e do PSD.
Para a CDU, «todo este processo surgiu de forma inusitada, sem uma audiência pública e sem que a população pudesse influenciar uma decisão que vai implicar um acréscimo nos seus custos», disse o vereador António Fonseca Nobre.
«Que capacidade terá o município de influenciar o tarifário quando sabemos que o concessionário terá uma palavra importante nestas decisões», questionou o autarca comunista.
O lançamento do concurso público para a concessão de 30 anos terá ainda que ser aprovado em Assembleia Municipal em Setembro. O município de Azambuja é abastecido por furos próprios e pela EPAL.
Aumento das tarifas
Também o Partido Ecologista «Os Verdes» se manifestou contra esta intenção. Para os ecologistas esta medida irá prejudicar a população, nomeadamente com um aumento das tarifas e na perca de qualidade do serviço prestado.
Em comunicado, «Os Verdes» afirmam que «a água não é uma mercadoria, é um bem essencial à vida e por isso a sua gestão deve atender a questões sociais, ambientais e de desenvolvimento e estas não são por certo as preocupações de uma empresa privada».
Os ecologistas consideram ainda «escandaloso e de uma grande prepotência e arrogância que autarcas» que concessionam por 30 anos a gestão da água, «comprometendo os recursos do concelho para além do tempo do mandato que lhes foi atribuído pelos eleitores».
O lançamento do concurso público para a concessão, por 30 anos, da gestão da água e do saneamento foi aprovada, na passada semana, em sessão de Câmara, com os votos da maioria PS e os votos contra do PCP e do PSD.
Para a CDU, «todo este processo surgiu de forma inusitada, sem uma audiência pública e sem que a população pudesse influenciar uma decisão que vai implicar um acréscimo nos seus custos», disse o vereador António Fonseca Nobre.
«Que capacidade terá o município de influenciar o tarifário quando sabemos que o concessionário terá uma palavra importante nestas decisões», questionou o autarca comunista.
O lançamento do concurso público para a concessão de 30 anos terá ainda que ser aprovado em Assembleia Municipal em Setembro. O município de Azambuja é abastecido por furos próprios e pela EPAL.
Aumento das tarifas
Também o Partido Ecologista «Os Verdes» se manifestou contra esta intenção. Para os ecologistas esta medida irá prejudicar a população, nomeadamente com um aumento das tarifas e na perca de qualidade do serviço prestado.
Em comunicado, «Os Verdes» afirmam que «a água não é uma mercadoria, é um bem essencial à vida e por isso a sua gestão deve atender a questões sociais, ambientais e de desenvolvimento e estas não são por certo as preocupações de uma empresa privada».
Os ecologistas consideram ainda «escandaloso e de uma grande prepotência e arrogância que autarcas» que concessionam por 30 anos a gestão da água, «comprometendo os recursos do concelho para além do tempo do mandato que lhes foi atribuído pelos eleitores».