MPPM apela à paz no Médio Oriente
Uma centena de personalidades portuguesas de diferentes quadrantes da vida política, económica e social, promotoras do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), divulgaram a 21 de Julho um abaixo-assinado apelando ao termo da violência e do desastre humanitário no Médio Oriente.
O documento do MPPM – organização que a 25 de Julho promoveu uma sessão pública sobre o tema na sede da Sociedade da Língua Portuguesa em que intervieram Isabel Allegro Magalhães, Carlos Almeida e a Delegada Geral da Palestina em Portugal, embaixadora Randa Nabulsi – exorta os portugueses a juntar a sua voz ao «clamor crescente dos Povos do mundo», na «construção de uma autêntica comunidade internacional que assegure os direitos e a independência do Povo palestiniano, a soberania do Líbano e uma Paz justa e duradoura no Médio Oriente».
«O crescendo da vasta ofensiva bélica de Israel e bombardeamentos de terror há mais de um mês na Faixa de Gaza (Palestina) e desde 12 de Julho no Líbano, os consequentes horrores da guerra e tragédia humanitária, alarmam todos quantos, mulheres e homens de boa vontade, independentemente de questões políticas, se preocupam com o destino do martirizado Povo palestiniano e com a Paz no Médio Oriente», refere o documento. O resultado desta escalada é a «destruição total deliberada das infra-estruturas civis fundamentais e das condições de vida, crises alimentar e sanitária muito sérias, centenas de mortos e feridos inocentes incluindo mulheres e crianças, centenas de milhares de refugiados, o colapso de Gaza, a devastação do Líbano e a punição colectiva dos povos Palestiniano e Libanês. Também no que respeita a Israel se registam nos últimos dias vítimas civis de mísseis lançados a partir do Sul do Líbano».
«Os objectivos da mais ambiciosa e destruidora ofensiva militar israelita da última vintena de anos, só possível em estreito conluio com os EUA (que vetaram no Conselho de Segurança uma resolução moderada reclamando a retirada de Israel de Gaza) – refere o texto – visam, em Gaza e no Líbano, derrubar organizações políticas e dirigentes democraticamente eleitos, instalar uma correlação de forças neo-colonial na região, desestabilizar a Síria e o Irão».
Portugal deve bater-se pela paz
Para os subscritores do documento, «as chamas da guerra, que se estenderam da Faixa de Gaza ao Líbano, ameaçam alastrar-se aos Estados vizinhos e confluir com as guerras em curso no Iraque e no Afeganistão, culminando num conflito generalizado a todo o Médio Oriente – que abalaria ainda mais o equilíbrio e a Paz mundial.»
Face a esta situação, promotores do MPPM – embora com apreciações diferenciadas das responsabilidades dos vários intervenientes na presente crise na região – manifestam-se pela cessação imediata das «agressões, bombardeamentos de terror, incursões, destruições e bloqueio da Faixa de Gaza e do Líbano por parte de Israel, e pela retirada das suas tropas, de par com a cessação do lançamento de mísseis sobre o território de Israel e a libertação dos três militares israelitas capturados, bem como a libertação dos deputados e ministros palestinianos agora detidos e ainda de outros presos árabes, de entre os 9000 nos cárceres de Israel, em particular mulheres e crianças», e «apelam aos órgãos de soberania de Portugal, para que no âmbito da competência respectiva e no espírito do artigo 7.° da Constituição da República, se façam ouvir enquanto é tempo no plano bilateral e multilateral, nomeadamente ao nível da União Europeia, pela Paz no Médio Oriente e em defesa do Povo palestiniano e do Povo libanês, vítimas da agressão e ocupação estrangeiras».
«O crescendo da vasta ofensiva bélica de Israel e bombardeamentos de terror há mais de um mês na Faixa de Gaza (Palestina) e desde 12 de Julho no Líbano, os consequentes horrores da guerra e tragédia humanitária, alarmam todos quantos, mulheres e homens de boa vontade, independentemente de questões políticas, se preocupam com o destino do martirizado Povo palestiniano e com a Paz no Médio Oriente», refere o documento. O resultado desta escalada é a «destruição total deliberada das infra-estruturas civis fundamentais e das condições de vida, crises alimentar e sanitária muito sérias, centenas de mortos e feridos inocentes incluindo mulheres e crianças, centenas de milhares de refugiados, o colapso de Gaza, a devastação do Líbano e a punição colectiva dos povos Palestiniano e Libanês. Também no que respeita a Israel se registam nos últimos dias vítimas civis de mísseis lançados a partir do Sul do Líbano».
«Os objectivos da mais ambiciosa e destruidora ofensiva militar israelita da última vintena de anos, só possível em estreito conluio com os EUA (que vetaram no Conselho de Segurança uma resolução moderada reclamando a retirada de Israel de Gaza) – refere o texto – visam, em Gaza e no Líbano, derrubar organizações políticas e dirigentes democraticamente eleitos, instalar uma correlação de forças neo-colonial na região, desestabilizar a Síria e o Irão».
Portugal deve bater-se pela paz
Para os subscritores do documento, «as chamas da guerra, que se estenderam da Faixa de Gaza ao Líbano, ameaçam alastrar-se aos Estados vizinhos e confluir com as guerras em curso no Iraque e no Afeganistão, culminando num conflito generalizado a todo o Médio Oriente – que abalaria ainda mais o equilíbrio e a Paz mundial.»
Face a esta situação, promotores do MPPM – embora com apreciações diferenciadas das responsabilidades dos vários intervenientes na presente crise na região – manifestam-se pela cessação imediata das «agressões, bombardeamentos de terror, incursões, destruições e bloqueio da Faixa de Gaza e do Líbano por parte de Israel, e pela retirada das suas tropas, de par com a cessação do lançamento de mísseis sobre o território de Israel e a libertação dos três militares israelitas capturados, bem como a libertação dos deputados e ministros palestinianos agora detidos e ainda de outros presos árabes, de entre os 9000 nos cárceres de Israel, em particular mulheres e crianças», e «apelam aos órgãos de soberania de Portugal, para que no âmbito da competência respectiva e no espírito do artigo 7.° da Constituição da República, se façam ouvir enquanto é tempo no plano bilateral e multilateral, nomeadamente ao nível da União Europeia, pela Paz no Médio Oriente e em defesa do Povo palestiniano e do Povo libanês, vítimas da agressão e ocupação estrangeiras».