Um mundo de paz é possível
A Comissão Concelhia de Ovar do PCP promoveu, no passado dia 6 de Junho, no auditório da Junta de Freguesia de Ovar, um debate sobre «A situação internacional e o pós-guerra no Iraque».
Luís Carapinha, colaborador da Secção Internacional do PCP que deu início ao debate, começou por considerar ser «ainda cedo» para falar em pós-guerra do Iraque, já que os dados existentes mostram que a situação no Iraque encontra-se ainda longe de estar pacificada
O debate, que denunciou a «falsidade dos argumentos que sustentaram mais esta criminosa e ilegal intervenção dos Estados Unidos e seus aliados contra um povo indefeso», incidiu particularmente sobre as verdadeiras motivações que estiveram e estão na base das orientações de Bush e seus acólitos. É sabido - dizem - que o mundo capitalista e particularmente os Estados Unidos atravessam neste momento uma crise económica cujo alcance ainda está por definir mas que representa uma das mais graves da história recente. É neste quadro que o controlo do mercado do petróleo, não só através do acesso à matéria prima mas também e sobretudo através da domesticação da OPEP, é fundamental para os Estados Unidos que, com esta agressão, aumenta ainda mais a sua presença militar naquela região.
Outra questão que mereceu também amplo debate foi a questão da luta contra o terrorismo que tem servido de justificação para todas estas atrocidades. Segundo os participantes, é visível que o terrorismo não só não diminuiu como tem aumentado, contrariando assim todas as teses que advogam o caminho da repressão cega, sem olhar às causas sociais e políticas que o alimentam. Afinal, «um mundo de paz só é possível onde a riqueza esteja mais bem
distribuída e onde a liberdade e o direito à autodeterminação dos povos seja uma realidade».
Tendo em conta, por outro lado, que todos os dados apontam para uma «agenda negra» que ainda estará no seu início, foi levantada, na fase final do debate, a necessidade de alargar a frente de luta contra esta política belicista, sendo certo que os fortíssimos movimentos de resistência e condenação a esta agressão representam sinais de que a opinião pública mundial está cada vez mais atenta.
Luís Carapinha, colaborador da Secção Internacional do PCP que deu início ao debate, começou por considerar ser «ainda cedo» para falar em pós-guerra do Iraque, já que os dados existentes mostram que a situação no Iraque encontra-se ainda longe de estar pacificada
O debate, que denunciou a «falsidade dos argumentos que sustentaram mais esta criminosa e ilegal intervenção dos Estados Unidos e seus aliados contra um povo indefeso», incidiu particularmente sobre as verdadeiras motivações que estiveram e estão na base das orientações de Bush e seus acólitos. É sabido - dizem - que o mundo capitalista e particularmente os Estados Unidos atravessam neste momento uma crise económica cujo alcance ainda está por definir mas que representa uma das mais graves da história recente. É neste quadro que o controlo do mercado do petróleo, não só através do acesso à matéria prima mas também e sobretudo através da domesticação da OPEP, é fundamental para os Estados Unidos que, com esta agressão, aumenta ainda mais a sua presença militar naquela região.
Outra questão que mereceu também amplo debate foi a questão da luta contra o terrorismo que tem servido de justificação para todas estas atrocidades. Segundo os participantes, é visível que o terrorismo não só não diminuiu como tem aumentado, contrariando assim todas as teses que advogam o caminho da repressão cega, sem olhar às causas sociais e políticas que o alimentam. Afinal, «um mundo de paz só é possível onde a riqueza esteja mais bem
distribuída e onde a liberdade e o direito à autodeterminação dos povos seja uma realidade».
Tendo em conta, por outro lado, que todos os dados apontam para uma «agenda negra» que ainda estará no seu início, foi levantada, na fase final do debate, a necessidade de alargar a frente de luta contra esta política belicista, sendo certo que os fortíssimos movimentos de resistência e condenação a esta agressão representam sinais de que a opinião pública mundial está cada vez mais atenta.