Saúde é um direito
A saúde tem estado em destaque, pelas piores razões, nas acções realizadas no âmbito da campanha do PCP, «1000 localidades: participação e desenvolvimento». A Comissão Concelhia de Sintra entregou, em meados do mês, ao Ministro da Saúde, uma carta reivindicativa para a melhoria da saúde pública no concelho. No levantamento que fizeram da situação dos centros de saúde e respectivas extensões, os comunistas de Sintra constataram a existência de grandes carências humanas e logísticas. A falta de pessoal é, talvez, o principal problema. No Centro de Saúde de Queluz há 18 vagas por preencher no quadro de pessoal administrativo, enquanto que em Sintra há 21. Em Algueirão/Mem Martins, em lugar dos 40 enfermeiros previstos trabalham apenas 17 enquanto que em Queluz, em vez de 68 só trabalham 32. Também faltam médicos. 67 mil dos 383 mil utentes inscritos em todos os centros de saúde do concelho não têm médico de família.
Para além da falta de profissionais dos vários ramos, são as instalações que preocupam os comunistas de Sintra. «Muitos deles não foram construídos de raiz, mas instalados em prédios de habitação adquiridos ou alugados para o efeito, sem o mínimo de condições», afirma o PCP, na Carta Reivindicativa. A ausência de um serviço de emergência médica no concelho de Sintra, que tem quase 400 mil habitantes, também inquieta o PCP.
Também nos concelhos do Norte e Oeste do distrito de Lisboa, a saúde é uma das principais preocupações dos comunistas, tendo sido uma das questões abordadas nas primeiras jornadas do PCP para o desenvolvimento dos concelhos Norte e Oeste, realizadas recentemente. Na preparação destas jornadas, o PCP constatou que os centros de saúde têm vindo a reduzir os seus horários de atendimento aos utentes e os recursos humanos são cada vez menos. Há pouco tempo, o Governo encerrou as urgências da maternidade em Torres Vedras e paira a ameaça de encerramento sobre o Centro de Saúde do Cadaval. Foi verificado que a percentagem de médicos por habitante é de 0,8, distribuídos por 8 centros de saúde, 56 extensões de saúde e 2 hospitais – Vila Franca de Xira e Torres Vedras.
No Montijo, a Comissão Concelhia do PCP realizou, no dia 16, uma visita ao Hospital Distrital de Montijo, com a participação do deputado Vicente Merendas. Mantendo a reivindicação da construção de um novo hospital para os concelhos de Montijo e Alcochete, os comunistas verificaram o subaproveitamento do actual. Entende o PCP que a população dos dois concelhos devem continuar a exigir mais e melhores condições de saúde, «defendendo as actuais valências que existem no hospital e reivindicar outras». Lembrando que em ambos os concelhos se verificou um grande aumento de população, o que torna ainda mais premente o problema da falta de médicos, que é na região de Setúbal de 22 por cento, ou seja, mais do dobro da média nacional.
Para além da falta de profissionais dos vários ramos, são as instalações que preocupam os comunistas de Sintra. «Muitos deles não foram construídos de raiz, mas instalados em prédios de habitação adquiridos ou alugados para o efeito, sem o mínimo de condições», afirma o PCP, na Carta Reivindicativa. A ausência de um serviço de emergência médica no concelho de Sintra, que tem quase 400 mil habitantes, também inquieta o PCP.
Também nos concelhos do Norte e Oeste do distrito de Lisboa, a saúde é uma das principais preocupações dos comunistas, tendo sido uma das questões abordadas nas primeiras jornadas do PCP para o desenvolvimento dos concelhos Norte e Oeste, realizadas recentemente. Na preparação destas jornadas, o PCP constatou que os centros de saúde têm vindo a reduzir os seus horários de atendimento aos utentes e os recursos humanos são cada vez menos. Há pouco tempo, o Governo encerrou as urgências da maternidade em Torres Vedras e paira a ameaça de encerramento sobre o Centro de Saúde do Cadaval. Foi verificado que a percentagem de médicos por habitante é de 0,8, distribuídos por 8 centros de saúde, 56 extensões de saúde e 2 hospitais – Vila Franca de Xira e Torres Vedras.
No Montijo, a Comissão Concelhia do PCP realizou, no dia 16, uma visita ao Hospital Distrital de Montijo, com a participação do deputado Vicente Merendas. Mantendo a reivindicação da construção de um novo hospital para os concelhos de Montijo e Alcochete, os comunistas verificaram o subaproveitamento do actual. Entende o PCP que a população dos dois concelhos devem continuar a exigir mais e melhores condições de saúde, «defendendo as actuais valências que existem no hospital e reivindicar outras». Lembrando que em ambos os concelhos se verificou um grande aumento de população, o que torna ainda mais premente o problema da falta de médicos, que é na região de Setúbal de 22 por cento, ou seja, mais do dobro da média nacional.