A luta vale sempre a pena
Após uma dura luta encetada pelos trabalhadores da Transtejo, a administração assumiu finalmente, por escrito, a equiparação do subsídio de assiduidade ao praticado na Soflusa, faseadamente, até Fevereiro de 2008.
Após duas greves que pararam totalmente a frota, os trabalhadores aprovaram o acordo, no plenário de terça-feira, após terem desconvocado uma terceira greve, agendada para esta semana.
Para já, obtiveram 37 euros de aumento na assiduidade, que passou dos 125 para os 162 euros. Por cada mês, de Fevereiro até agora, serão compensados em cinco euros.
Antes deste acordo, quando iam de férias, os trabalhadores não recebiam a assiduidade. Em Janeiro de 2007, segundo o acordo, terão uma compensação de 75 por cento do prémio perdido nas férias.
Em Abril do próximo ano haverá nova aproximação à assiduidade na Soflusa, de 50 por cento do que falta para a equiparação.
Em Janeiro de 2008, terão a assiduidade das férias completada e, em Fevereiro do mesmo ano, será finalmente igualado o prémio em causa.
Determinação na Soflusa
Pela quinta vez em seis meses, os maquinistas práticos da Soflusa – que efectua a ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa – estiveram em greve, no dia 3 e pararam totalmente a frota. Em causa estão índices de vencimento dos maquinistas e as suas funções profissionais.
José Manuel Oliveira, presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, confirmou à Lusa uma adesão total. Embora a empresa tenha aceite rever a situação, até agora «não apresentou uma proposta que defina as novas funções e a correspondente remuneração», afirmou.
Luta exemplar no Metropolitano
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa estão em luta pelo prolongamento do Acordo de Empresa, AE. O actual está em vigor há mais de trinta anos mas, por culpa do Código do Trabalho, que contempla a sua caducidade caso não haja novo acordo, é válido apenas até 2007. Sem novo AE, os trabalhadores ficam vinculados a contratos individuais de trabalho. Por isso, estiveram de greve nos passados dias 27 e 29.
Segundo a Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos, FESTRU/CGTP-IN, a adesão demonstrou a disponibilidade inequívoca para a luta. A FESTRU estima que a adesão rondou os 90 por cento. Nas horas da luta, a circulação esteve completamente interrompida e todas as estações encerradas.
Após duas greves que pararam totalmente a frota, os trabalhadores aprovaram o acordo, no plenário de terça-feira, após terem desconvocado uma terceira greve, agendada para esta semana.
Para já, obtiveram 37 euros de aumento na assiduidade, que passou dos 125 para os 162 euros. Por cada mês, de Fevereiro até agora, serão compensados em cinco euros.
Antes deste acordo, quando iam de férias, os trabalhadores não recebiam a assiduidade. Em Janeiro de 2007, segundo o acordo, terão uma compensação de 75 por cento do prémio perdido nas férias.
Em Abril do próximo ano haverá nova aproximação à assiduidade na Soflusa, de 50 por cento do que falta para a equiparação.
Em Janeiro de 2008, terão a assiduidade das férias completada e, em Fevereiro do mesmo ano, será finalmente igualado o prémio em causa.
Determinação na Soflusa
Pela quinta vez em seis meses, os maquinistas práticos da Soflusa – que efectua a ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa – estiveram em greve, no dia 3 e pararam totalmente a frota. Em causa estão índices de vencimento dos maquinistas e as suas funções profissionais.
José Manuel Oliveira, presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, confirmou à Lusa uma adesão total. Embora a empresa tenha aceite rever a situação, até agora «não apresentou uma proposta que defina as novas funções e a correspondente remuneração», afirmou.
Luta exemplar no Metropolitano
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa estão em luta pelo prolongamento do Acordo de Empresa, AE. O actual está em vigor há mais de trinta anos mas, por culpa do Código do Trabalho, que contempla a sua caducidade caso não haja novo acordo, é válido apenas até 2007. Sem novo AE, os trabalhadores ficam vinculados a contratos individuais de trabalho. Por isso, estiveram de greve nos passados dias 27 e 29.
Segundo a Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos, FESTRU/CGTP-IN, a adesão demonstrou a disponibilidade inequívoca para a luta. A FESTRU estima que a adesão rondou os 90 por cento. Nas horas da luta, a circulação esteve completamente interrompida e todas as estações encerradas.