«Improvável» governos desconhecerem voos da CIA
O Parlamento Europeu considera improvável que alguns governos desconhecessem a utilização pela CIA de países europeus para o transporte e detenção ilegal de prisioneiros, segundo um relatório aprovado na segunda-feira pela comissão temporária formada para investigar o caso.
O relatório, aprovado na segunda-feira, considera pouco plausível que certos governos europeus desconhecessem as denominadas «detenções extraordinárias» da CIA e lamenta o facto de os serviços secretos norte-americanos terem sido claramente responsáveis pela detenção e transporte ilegal de alegados terroristas em território de Estados-membros. O documento aconselha prosseguir as averiguações e reclama mais respostas por parte dos governos.
Dados recolhidos pela comissão revelam que a CIA levou a cabo na Europa entre 30 e 50 detenções ilegais de suspeitos de terrorismo desde Setembro de 2001 e que cerca de 800 dos seus voos passaram pela UE.
No mesmo dia, o juiz espanhol da Audiência Nacional Ismael Moreno afirmou estar disposto a investigar as escalas no aeroporto de Palma de Maiorca de aviões da CIA com prisioneiros para serem torturados.
Estas declarações vão contra o critério do promotor da Audiência Nacional Vicente González-Mota, que na semana passada defendeu que a competência cabe a um julgado de instrução de Maiorca e pediu o retorno do processo a Antonio Garcías, juiz da comarca da ilha.
O relatório, aprovado na segunda-feira, considera pouco plausível que certos governos europeus desconhecessem as denominadas «detenções extraordinárias» da CIA e lamenta o facto de os serviços secretos norte-americanos terem sido claramente responsáveis pela detenção e transporte ilegal de alegados terroristas em território de Estados-membros. O documento aconselha prosseguir as averiguações e reclama mais respostas por parte dos governos.
Dados recolhidos pela comissão revelam que a CIA levou a cabo na Europa entre 30 e 50 detenções ilegais de suspeitos de terrorismo desde Setembro de 2001 e que cerca de 800 dos seus voos passaram pela UE.
No mesmo dia, o juiz espanhol da Audiência Nacional Ismael Moreno afirmou estar disposto a investigar as escalas no aeroporto de Palma de Maiorca de aviões da CIA com prisioneiros para serem torturados.
Estas declarações vão contra o critério do promotor da Audiência Nacional Vicente González-Mota, que na semana passada defendeu que a competência cabe a um julgado de instrução de Maiorca e pediu o retorno do processo a Antonio Garcías, juiz da comarca da ilha.