NATO abandona Ucrânia
O último grupo de militares norte-americanos, inseridos num contingente da NATO, abandonaram Feodosia, na Ucrânia na segunda-feira, devido às concentrações de protesto dos populares. Os manifestantes decidiram continuar mobilizados na zona do porto até que o Parlamento tome uma decisão sobre a presença de tropas estrangeiras em território ucraniano.
Os soldados foram deslocados para Simferopol, escoltados por veículos de patrulha, e daí seguiram para a Alemanha por via aérea. Na Ucrânia permanece um grupo de guarda de seis homens, que vigiam os 70 contentores desembarcados pelo navio e que contêm 30 toneladas de munições e espoletas para detonar explosivos.
Comentando a retirada dos militares, o presidente do parlamento da Crimeia, Anatoli Gritsenko, afirmou que «os altos funcionários ucranianos devem aprender a lição». «No futuro, o governo terá que de desenvolver as relações militares com os Estados Unidos e com outros países da NATO de maneira pública perante a sociedade ucraniana», sustentou.
Durante o fim-de-semana, a manifestação contou com os líderes dos partidos comunistas ucranianos, russos e crimeios. Pioter Simonenko, presidente do Partido Comunista da Ucrânia, voltou a acusar o governo de trair os interesses nacionais e pediu a demissão dos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa. «Pedimos ao Ministério Público que dê início a processos criminais contra eles e contra todos os que propiciaram as operações do barco militar em Feodosia sem a autorização do parlamento», acrescentou.
Guennady Zyuganov, líder dos comunistas russos, lembrou que «onde quer que vá a aliança militar atlântica, a sua presença traz sangue e lágrimas», fazendo referência à Jugoslávia e ao Iraque.
Os protestos tiveram início no final de Maio, depois da chegada do navio Advantage, com 250 marines dos Estados Unidos e material de guerra, para participar nas manobras militares da NATO Sea Breeze e Nudo Duro 2006.
Os soldados foram deslocados para Simferopol, escoltados por veículos de patrulha, e daí seguiram para a Alemanha por via aérea. Na Ucrânia permanece um grupo de guarda de seis homens, que vigiam os 70 contentores desembarcados pelo navio e que contêm 30 toneladas de munições e espoletas para detonar explosivos.
Comentando a retirada dos militares, o presidente do parlamento da Crimeia, Anatoli Gritsenko, afirmou que «os altos funcionários ucranianos devem aprender a lição». «No futuro, o governo terá que de desenvolver as relações militares com os Estados Unidos e com outros países da NATO de maneira pública perante a sociedade ucraniana», sustentou.
Durante o fim-de-semana, a manifestação contou com os líderes dos partidos comunistas ucranianos, russos e crimeios. Pioter Simonenko, presidente do Partido Comunista da Ucrânia, voltou a acusar o governo de trair os interesses nacionais e pediu a demissão dos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa. «Pedimos ao Ministério Público que dê início a processos criminais contra eles e contra todos os que propiciaram as operações do barco militar em Feodosia sem a autorização do parlamento», acrescentou.
Guennady Zyuganov, líder dos comunistas russos, lembrou que «onde quer que vá a aliança militar atlântica, a sua presença traz sangue e lágrimas», fazendo referência à Jugoslávia e ao Iraque.
Os protestos tiveram início no final de Maio, depois da chegada do navio Advantage, com 250 marines dos Estados Unidos e material de guerra, para participar nas manobras militares da NATO Sea Breeze e Nudo Duro 2006.