Sindicato dos Jornalistas desafia Carrilho
Em resposta ao livro de Manuel Maria Carrilho Sob o Signo da Verdade, o Sindicato dos Jornalistas desafiou o deputado a intervir «de forma activa contra os mecanismos que prejudicam a liberdade de informação e as condições de produção que põem em causa o exercício responsável do jornalismo, acompanhando o processo de revisão do Estatuto do Jornalista, designadamente na audição que o SJ pedirá aos partidos, na sua discussão no seio do PS – precisamente a formação que tudo decidirá neste processo – e especialmente nos plenários que hão-de discutir a Proposta de Lei originalmente apresentada pelo Governo e a versão final da lei».
Em comunicado, o SJ admite que as agências de comunicação e os gabinetes de imprensa têm uma presença crescente no espaço mediático procurando alcançar efeitos programados e orientados, mas lembra que esta situação decorre num contexto em que um reduzido número de grupos controla a comunicação social e o mercado de trabalho e em que se regista um emagrecimento das redacções e a valorização da quantidade em detrimento da qualidade.
«Tendo em conta as funções parlamentares que o seu autor exerce, a obra não pode ficar por aqui enquanto contribuição pública de Manuel Maria Carrilho para o debate que reputa urgente e para a alteração das condições que, no seu pleno direito, entendeu denunciar», diz o sindicato.
Em comunicado, o SJ admite que as agências de comunicação e os gabinetes de imprensa têm uma presença crescente no espaço mediático procurando alcançar efeitos programados e orientados, mas lembra que esta situação decorre num contexto em que um reduzido número de grupos controla a comunicação social e o mercado de trabalho e em que se regista um emagrecimento das redacções e a valorização da quantidade em detrimento da qualidade.
«Tendo em conta as funções parlamentares que o seu autor exerce, a obra não pode ficar por aqui enquanto contribuição pública de Manuel Maria Carrilho para o debate que reputa urgente e para a alteração das condições que, no seu pleno direito, entendeu denunciar», diz o sindicato.