«Lugar ao Verde – Hoje e Sempre»
Sob o lema «Lugar ao Verdes – Hoje e Sempre», o Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) vai realizar nos dias 26 e 27 de Maio, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a sua 10.ª Convenção Nacional Ecológica. Esta iniciativa contará com a participação de cerca de 250 delegados e outros tantos convidados.
Em declarações ao Avante!, Heloísa Apolónia, deputada e dirigente do PEV, revelou que a convenção vai consubstanciar um profundo debate e discussão relativamente à situação ecopolítica que se vive actualmente, designadamente a nível nacional e internacional.
Os ecologistas vão ainda delinear a estratégia de intervenção para os próximos três anos e eleger uma nova direcção, designadamente um novo Conselho Nacional do Partido Ecologista «Os Verdes».
Face à anunciada crise do petróleo, que tem servido de pretexto para o agravamento do custo de vida, um dos assuntos que vai estar em destaque na 10.ª Convenção Nacional Ecológica vai ser o «nuclear».
«O nuclear entrou na ordem do dia por uma grande e forte pressão do poder económico, em Portugal, que vê uma nova oportunidade de negócio», denunciou Heloísa Apolónia, afirmando: «Nuclear, não obrigado».
«Consideramos que as razões que há 30 anos levaram o povo português a dizer “Não ao nuclear” se mantém. Achamos, também, que o debate sobre este tema está subvertido, ou seja, o poder económico, com esta intenção, de impor a construção de uma central nuclear, procurou subverter as razões para tentar convencer o povo de uma coisa que não precisa», continuou, sublinhando, por exemplo, que «a dependência do petróleo, que é de facto enorme, está fundamentalmente nos transportes. Ora o nuclear não vem dar resposta a esse sector, mas sim à produção de electricidade».
Heloísa Apolónia avançou, entretanto, com alternativas. «Uma forte aposta nas energias renováveis é sem dúvida uma prioridade».
Despertar para a causa ecologista
Porque os próximos anos serão, certamente, de forte combate político e de afirmação de um projecto ecologista, Heloísa Apolónia elegeu o PEV como uma alternativa ao modelo competitivo e destrutivo instalado.
«Queremos reforçar este projecto ecologista que é externamente e cada vez mais necessário a esta sociedade, onde a delapidação dos recursos naturais e a degradação das condições sociais se tem verificado de uma forma muito intensa e preocupante», disse.
Falou também das campanhas «STOP às alterações climáticas», «Segurança alimentar» e «A água é um bem público, não é uma mercadoria», realizadas nos últimos três anos. «Estas campanhas despertaram muita gente para a causa ecologista, porque, de facto, este contacto com as pessoas é uma forma privilegiada de ganhar mais simpatias e mais gente para este projecto, que face às condições que se vivem, importa, na nossa perspectiva, reforçar», destacou, valorizando, por outro lado, a intervenção institucional de «Os Verdes» na Assembleia da República e nas autarquias, onde são eleitos.
Em declarações ao Avante!, Heloísa Apolónia, deputada e dirigente do PEV, revelou que a convenção vai consubstanciar um profundo debate e discussão relativamente à situação ecopolítica que se vive actualmente, designadamente a nível nacional e internacional.
Os ecologistas vão ainda delinear a estratégia de intervenção para os próximos três anos e eleger uma nova direcção, designadamente um novo Conselho Nacional do Partido Ecologista «Os Verdes».
Face à anunciada crise do petróleo, que tem servido de pretexto para o agravamento do custo de vida, um dos assuntos que vai estar em destaque na 10.ª Convenção Nacional Ecológica vai ser o «nuclear».
«O nuclear entrou na ordem do dia por uma grande e forte pressão do poder económico, em Portugal, que vê uma nova oportunidade de negócio», denunciou Heloísa Apolónia, afirmando: «Nuclear, não obrigado».
«Consideramos que as razões que há 30 anos levaram o povo português a dizer “Não ao nuclear” se mantém. Achamos, também, que o debate sobre este tema está subvertido, ou seja, o poder económico, com esta intenção, de impor a construção de uma central nuclear, procurou subverter as razões para tentar convencer o povo de uma coisa que não precisa», continuou, sublinhando, por exemplo, que «a dependência do petróleo, que é de facto enorme, está fundamentalmente nos transportes. Ora o nuclear não vem dar resposta a esse sector, mas sim à produção de electricidade».
Heloísa Apolónia avançou, entretanto, com alternativas. «Uma forte aposta nas energias renováveis é sem dúvida uma prioridade».
Despertar para a causa ecologista
Porque os próximos anos serão, certamente, de forte combate político e de afirmação de um projecto ecologista, Heloísa Apolónia elegeu o PEV como uma alternativa ao modelo competitivo e destrutivo instalado.
«Queremos reforçar este projecto ecologista que é externamente e cada vez mais necessário a esta sociedade, onde a delapidação dos recursos naturais e a degradação das condições sociais se tem verificado de uma forma muito intensa e preocupante», disse.
Falou também das campanhas «STOP às alterações climáticas», «Segurança alimentar» e «A água é um bem público, não é uma mercadoria», realizadas nos últimos três anos. «Estas campanhas despertaram muita gente para a causa ecologista, porque, de facto, este contacto com as pessoas é uma forma privilegiada de ganhar mais simpatias e mais gente para este projecto, que face às condições que se vivem, importa, na nossa perspectiva, reforçar», destacou, valorizando, por outro lado, a intervenção institucional de «Os Verdes» na Assembleia da República e nas autarquias, onde são eleitos.