Secundário protesta em Barcelos
Mais de 150 alunos da Escola Secundária de Barcelos manifestaram-se na manhã de sexta-feira à porta do estabelecimento, num protesto convocado pela Associação de Estudantes contra «a cavalgante elitização do ensino secundário e a progressiva deterioração das condições de aprendizagem oferecidas pelo sistema público».
Os estudantes contestam o novo sistema de cartões de acesso, argumentando que se trata de «uma perigosa castração da liberdade e vem prejudicar a própria relação dos estudantes com a escola, os colegas e a vida escolar».
Os manifestantes apresentam outras reivindicações, como o aumento do investimento público; o fim dos exames nacionais e o fomento de uma avaliação contínua «capaz de revelar, caso a caso, as reais capacidades e desempenho dos estudantes»; e a implementação efectiva da educação sexual. Os estudantes comentam que este tema «parece ser um tabu para os sucessivos governos», contribuindo «tão gravemente para a propagação de doenças sexualmente transmissíveis e para o número aberrante de mães adolescentes no nosso país».
O protesto visou ainda exigir mais informação sobre o Processo de Bolonha e a sua aplicação ao ensino superior, lembrando que este tem sido introduzido na legislação «sem qualquer discussão ou auscultação dos estudantes». «Na verdade, o Processo de Bolonha tem vindo a ser apresentado como acto consumado, o que revela uma grave falta de cultura democrática por parte do Governo», consideram os estudantes, em comunicado.
Os estudantes contestam o novo sistema de cartões de acesso, argumentando que se trata de «uma perigosa castração da liberdade e vem prejudicar a própria relação dos estudantes com a escola, os colegas e a vida escolar».
Os manifestantes apresentam outras reivindicações, como o aumento do investimento público; o fim dos exames nacionais e o fomento de uma avaliação contínua «capaz de revelar, caso a caso, as reais capacidades e desempenho dos estudantes»; e a implementação efectiva da educação sexual. Os estudantes comentam que este tema «parece ser um tabu para os sucessivos governos», contribuindo «tão gravemente para a propagação de doenças sexualmente transmissíveis e para o número aberrante de mães adolescentes no nosso país».
O protesto visou ainda exigir mais informação sobre o Processo de Bolonha e a sua aplicação ao ensino superior, lembrando que este tem sido introduzido na legislação «sem qualquer discussão ou auscultação dos estudantes». «Na verdade, o Processo de Bolonha tem vindo a ser apresentado como acto consumado, o que revela uma grave falta de cultura democrática por parte do Governo», consideram os estudantes, em comunicado.