A 4.ª edição do Fórum Social Europeu terminou no domingo, dia 7, na Grécia, onde durante quatro dias cerca de 30 mil pessoas, de acordo com números da organização, participaram em duas centenas de debates sobre questões candentes da actualidade.

A ajuda ao desenvolvimento, a taxação das transacções financeiras ou o combate contra os OGMs foram alguns dos temas do Fórum, que rejeitou o actual curso da construção europeia e exigiu uma «nova Europa» mais social.
Neste sentido, na iniciativa foi adoptada uma «Carta dos Direitos Sociais» com o objectivo de unir a esquerda europeia em torno de princípios comuns. Dezenas de seminários foram consagrados às políticas da União Europeia, designadamente à directiva Bolkestein, aos objectivos da «constituição europeia» ou à política de imigração da UE.
Os movimentos sociais reunidos em assembleia geral, no domingo, decidiram um calendários de acções, no qual se anuncia a realização de uma semana de protesto em toda a Europa, entre os dias 23 e 30 de Setembro.
O fórum ficou ainda marcado por uma manifestação contra a guerra no Iraque e a ameaça de agressão ao Irão, que juntou milhares de pessoas em Atenhas, no sábado, durante a qual se registaram confrontos entre grupos de activistas e as forças de intervenção.