sobre a degradação dos serviços públicos
O ataque a direitos essenciais
A política de direita que ao longo dos anos tem vindo em várias áreas a degradar os serviços públicos está, por um lado, a negar muitos direitos essenciais às populações e, por outro lado, a ser um entrave real ao desenvolvimento do País.
A conclusão, por si há muito apurada, foi reiterada pelo Grupo Parlamentar do PCP no quadro preparatório da interpelação ontem realizada no Parlamento sobre as condições de prestação e sobre o acesso aos serviços públicos essenciais.
«Esta é a realidade quer seja na saúde, na educação, nos serviços postais, na EDP, nas comunicações, nos transportes ferroviários e rodoviários», asseverou anteontem, na véspera do debate, em declarações ao Avante!, Bernardino Soares, líder parlamentar comunista.
Lembrando os muitos contactos, reuniões e iniciativas realizadas nos últimos dias pelos deputados comunistas – entre as quais se destacam a audição parlamentar promovida terça-feira na Assembleia da República e, nesse mesmo dia, a visita do Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, à Maternidade Mariana Martins, no Hospital de Sta Luzia, em Elvas - Bernardino Soares referiu que todos eles permitiram confirmar essa ideia de agravamento da política de feroz ataque aos serviços públicos.
«Em muitas áreas de serviço público o que está a acontecer é o encerramento de serviços e o seu encarecimento, em consequência das privatizações, assistindo-se, simultaneamente, a uma política de concentração de serviços que deixa muitas populações completamente abandonadas à sua sorte», afirmou o presidente da bancada do PCP.
Isso mesmo constataram os deputados comunistas nas visitas efectuadas, por exemplo, segunda-feira, nos distritos da Guarda e Castelo Branco, onde encontraram «populações que deixaram de ter qualquer tipo de serviço público, nem sequer transporte para a sede de concelho, pessoas completamente isoladas e dependentes de si próprias e com muitas dificuldades em aceder a serviços públicos».
Mesmo nas zonas urbanas é também esse traço que define em larga medida a realidade, como testemunha, por exemplo, o Hospital do Desterro – visitado anteontem por deputados do PCP - , também ele vítima de uma política que procura pôr interesses seja imobiliários seja financeiros seja privados à frente dos interesses da Saúde. Em causa, recorde-se, está a intenção governamental de encerrar aquele hospital sem acautelar a transferência das suas capacidades para um novo hospital que continua a não existir, com prejuízo das populações.
Antecipando o modo de intervir da bancada comunista para o debate de ontem, Bernardino Soares referiu que o mesmo tinha por base um conjunto vasto de perguntas e críticas numa grande amplitude de áreas. Trata-se, em suma, de «responsabilizar o Governo por esta política que conduz à degradação, à eliminação, ao encerramento e ao encarecimento dos serviços públicos em Portugal.
Por outras palavras, confrontando o Governo com a sua política, «afirmar a necessidade de uma política diferente».
«Esta é a realidade quer seja na saúde, na educação, nos serviços postais, na EDP, nas comunicações, nos transportes ferroviários e rodoviários», asseverou anteontem, na véspera do debate, em declarações ao Avante!, Bernardino Soares, líder parlamentar comunista.
Lembrando os muitos contactos, reuniões e iniciativas realizadas nos últimos dias pelos deputados comunistas – entre as quais se destacam a audição parlamentar promovida terça-feira na Assembleia da República e, nesse mesmo dia, a visita do Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, à Maternidade Mariana Martins, no Hospital de Sta Luzia, em Elvas - Bernardino Soares referiu que todos eles permitiram confirmar essa ideia de agravamento da política de feroz ataque aos serviços públicos.
«Em muitas áreas de serviço público o que está a acontecer é o encerramento de serviços e o seu encarecimento, em consequência das privatizações, assistindo-se, simultaneamente, a uma política de concentração de serviços que deixa muitas populações completamente abandonadas à sua sorte», afirmou o presidente da bancada do PCP.
Isso mesmo constataram os deputados comunistas nas visitas efectuadas, por exemplo, segunda-feira, nos distritos da Guarda e Castelo Branco, onde encontraram «populações que deixaram de ter qualquer tipo de serviço público, nem sequer transporte para a sede de concelho, pessoas completamente isoladas e dependentes de si próprias e com muitas dificuldades em aceder a serviços públicos».
Mesmo nas zonas urbanas é também esse traço que define em larga medida a realidade, como testemunha, por exemplo, o Hospital do Desterro – visitado anteontem por deputados do PCP - , também ele vítima de uma política que procura pôr interesses seja imobiliários seja financeiros seja privados à frente dos interesses da Saúde. Em causa, recorde-se, está a intenção governamental de encerrar aquele hospital sem acautelar a transferência das suas capacidades para um novo hospital que continua a não existir, com prejuízo das populações.
Antecipando o modo de intervir da bancada comunista para o debate de ontem, Bernardino Soares referiu que o mesmo tinha por base um conjunto vasto de perguntas e críticas numa grande amplitude de áreas. Trata-se, em suma, de «responsabilizar o Governo por esta política que conduz à degradação, à eliminação, ao encerramento e ao encarecimento dos serviços públicos em Portugal.
Por outras palavras, confrontando o Governo com a sua política, «afirmar a necessidade de uma política diferente».