Persistir no erro
A insistência do Governo em avançar na co-incineração de resíduos industriais no Outão e Souselas foi alvo de duras críticas da bancada do PCP, que considerou esta opção uma clara «submissão ao lucro em detrimento da defesa da saúde pública e ambiental». Estava-se no debate sobre o tratamento de resíduos industriais perigosos realizado na passada semana por iniciativa do Partido Ecologista «Os Verdes».
Contestada com grande veemência pelo deputado comunista Miguel Tiago foi a decisão do Governo, pelos vistos há muito tomada, sem a devida fundamentação técnica, científica e médica, de apresentar a exactamente a mesma solução - a eliminação térmica de resíduos – para um problema que já não é o mesmo. Houve, com efeito, uma profunda alteração no panorama do tratamento dos resíduos industriais perigosos, nomeadamente com o incremento dos Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Industriais Perigosos (CIRVER) que, dentro de aproximadamente um ano, estarão em condições de resolver uma larga parte do problema.
Daí que a insistência do Executivo de Sócrates na via da co-incineração seja vista por Miguel Tiago como uma «demonstração de prepotência», em obediência a interesses que não são os das populações, mas, mais uma vez, os da maximização do lucro, mesmo que isso corresponda a uma opção que não é ambiental e politicamente a mais correcta e justa».
Contestada com grande veemência pelo deputado comunista Miguel Tiago foi a decisão do Governo, pelos vistos há muito tomada, sem a devida fundamentação técnica, científica e médica, de apresentar a exactamente a mesma solução - a eliminação térmica de resíduos – para um problema que já não é o mesmo. Houve, com efeito, uma profunda alteração no panorama do tratamento dos resíduos industriais perigosos, nomeadamente com o incremento dos Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Industriais Perigosos (CIRVER) que, dentro de aproximadamente um ano, estarão em condições de resolver uma larga parte do problema.
Daí que a insistência do Executivo de Sócrates na via da co-incineração seja vista por Miguel Tiago como uma «demonstração de prepotência», em obediência a interesses que não são os das populações, mas, mais uma vez, os da maximização do lucro, mesmo que isso corresponda a uma opção que não é ambiental e politicamente a mais correcta e justa».