Uma injustiça muito grande
Uma «medida inaceitável» com repercussões negativas para o País e para o futuro de muitas crianças, assim classificou Jerónimo de Sousa o anunciado encerramento de mais de quatro mil escolas do ensino básico.
«Aquilo que estão a fazer é de uma injustiça muito grande. É mau para o País e para o seu futuro que as crianças sejam as primeiras a sentir-se injustiçadas porque querem tirar-lhes aquilo que gostam, os seus espaços, as suas escolas», sublinhou o Secretário-Geral do PCP, que falava no debate mensal com o Primeiro-Ministro realizado na semana transacta.
Com as políticas de ciência em pano de fundo – foi esse o tema proposto pelo Governo para um debate cujo figurino lhe serve às mil maravilhas - , o dirigente comunista aproveitou assim para contar a experiência recente por si vivida em deslocação ao distrito de Viseu, onde, entre outras aldeias, foi recebido pela população de uma situada no concelho de Cinfães e pela sua comunidade escolar, a quem ouviu testemunhos de repúdio pela decisão governamental de fechar as escolas com poucos alunos.
«Não basta decidir a metro, o que eu apelo é que o seu Governo e o primeiro-ministro tenham sensibilidade de apreciar caso a caso», afirmou, dirigindo-se a Sócrates, o dirigente comunista.
Outros temas dominaram ainda o debate mensal, para além do que o Governo previra, como foi o caso do encerramento da maternidade de Elvas, introduzido pelo PSD.
Quanto à ciência, como já sucedeu em debate anteriores – em que é reduzido o espaço para o contraditório -, assistiu-se ao habitual número protagonizado pelo chefe do Executivo que consiste em anunciar um pacote de medidas. Falou de um reforço do investimento público em ciência de 250 milhões de euros em 2007, classificando este aumento como uma medida «sem paralelo na história recente do país», visando, no final da legislatura, atingir a meta de um por cento do Produto Interno Bruto para o investimento público em ciência.
Outros, em ocasiões anteriores, disseram o mesmo... Foi o que lembrou Jerónimo de Sousa, para quem, nesta área, não obstante «as constantes declarações de sucessivos governos sobre a importância do tema», a situação do País «continua a ser dramática».
«Nem 100 discursos nem 330 medidas conseguem esconder a realidade», sublinhou o dirigente do PCP, convicto de que o problema é, desde logo, o do financiamento. Jerónimo de Sousa afirmou, por outro lado, que a «obsessão pelo défice também atinge a política científica» e considerou que «estamos muito longe de chegar aos níveis aceitáveis».
Com as políticas de ciência em pano de fundo – foi esse o tema proposto pelo Governo para um debate cujo figurino lhe serve às mil maravilhas - , o dirigente comunista aproveitou assim para contar a experiência recente por si vivida em deslocação ao distrito de Viseu, onde, entre outras aldeias, foi recebido pela população de uma situada no concelho de Cinfães e pela sua comunidade escolar, a quem ouviu testemunhos de repúdio pela decisão governamental de fechar as escolas com poucos alunos.
«Não basta decidir a metro, o que eu apelo é que o seu Governo e o primeiro-ministro tenham sensibilidade de apreciar caso a caso», afirmou, dirigindo-se a Sócrates, o dirigente comunista.
Outros temas dominaram ainda o debate mensal, para além do que o Governo previra, como foi o caso do encerramento da maternidade de Elvas, introduzido pelo PSD.
Quanto à ciência, como já sucedeu em debate anteriores – em que é reduzido o espaço para o contraditório -, assistiu-se ao habitual número protagonizado pelo chefe do Executivo que consiste em anunciar um pacote de medidas. Falou de um reforço do investimento público em ciência de 250 milhões de euros em 2007, classificando este aumento como uma medida «sem paralelo na história recente do país», visando, no final da legislatura, atingir a meta de um por cento do Produto Interno Bruto para o investimento público em ciência.
Outros, em ocasiões anteriores, disseram o mesmo... Foi o que lembrou Jerónimo de Sousa, para quem, nesta área, não obstante «as constantes declarações de sucessivos governos sobre a importância do tema», a situação do País «continua a ser dramática».
«Nem 100 discursos nem 330 medidas conseguem esconder a realidade», sublinhou o dirigente do PCP, convicto de que o problema é, desde logo, o do financiamento. Jerónimo de Sousa afirmou, por outro lado, que a «obsessão pelo défice também atinge a política científica» e considerou que «estamos muito longe de chegar aos níveis aceitáveis».