Memorial na antiga sede da PIDE
A União de Resistência anti-Fascista Portuguesa (URAP) entregou, na passada semana, um abaixo assinado ao então Presidente da República, Jorge Sampaio, a pedir a construção de um memorial no local da antiga sede da PIDE, em Lisboa.
«Já que não foi possível travar a demolição do edifício e a consequente transformação em condomínios de luxo, queremos que seja construída um memorial que lembre as gerações futuras do que se passou naqueles edifícios durante os anos da ditadura e onde foi torturada e assassinada muita gente», explicou, à Lusa, uma das dirigentes do movimento, Marília Vilaverde.
A polémica em torno do antigo edifício, situado na Rua António Maria Cardoso, começou em Outubro do ano passada, quando um grupo de cidadãos ali se concentrou como forma de protesto contra a intenção de demolição e posterior construção de um condomínio de luxo e exigindo a transformação da antiga sede da PIDE em museu.
Na altura, os manifestantes colocaram dois panos, um à entrada do edifício, onde se lia «não deixamos que nos apaguem a memória», e outro na fachada em ruínas com os nomes de várias pessoas que morreram durante o regime fascista, entre os quais o general Humberto Delgado, Catarina Eufémia e Soeiro Pereira Gomes.
«Já que não foi possível travar a demolição do edifício e a consequente transformação em condomínios de luxo, queremos que seja construída um memorial que lembre as gerações futuras do que se passou naqueles edifícios durante os anos da ditadura e onde foi torturada e assassinada muita gente», explicou, à Lusa, uma das dirigentes do movimento, Marília Vilaverde.
A polémica em torno do antigo edifício, situado na Rua António Maria Cardoso, começou em Outubro do ano passada, quando um grupo de cidadãos ali se concentrou como forma de protesto contra a intenção de demolição e posterior construção de um condomínio de luxo e exigindo a transformação da antiga sede da PIDE em museu.
Na altura, os manifestantes colocaram dois panos, um à entrada do edifício, onde se lia «não deixamos que nos apaguem a memória», e outro na fachada em ruínas com os nomes de várias pessoas que morreram durante o regime fascista, entre os quais o general Humberto Delgado, Catarina Eufémia e Soeiro Pereira Gomes.