Travar escalada de confronto
Apesar de «afirmações despropositadas» – que não partilha –, o PCP considera que as declarações do Ministro dos Negócios Estrangeiros, a propósito da «crise dos cartoons», têm «um sentido positivo». Aliás, são «bem vindas» todas as declarações, atitudes e iniciativas «que visem travar a escalada de confronto em que forças racistas, obscurantistas e de extrema-direita estão apostadas».
Em nota do seu Gabinete de Imprensa, divulgada no passado dia 15, o PCP lembra os alertas que tem feito para a existência de forças «empenhadas no desenvolvimento de tensões racistas e xenófobas», que alimentam uma pretensa «guerra de civilizações», com o objectivo de agravar a tensão internacional, dar cobertura à política agressiva do imperialismo no Médio Oriente, nomeadamente no Iraque, Afeganistão e Palestina, e «justificar novos e perigosos actos de guerra, há muito em preparação, contra o Irão, a Síria e outros países».
É de acordo com esta avaliação que o PCP enquadra as declarações do M.N.E. português, que «pouco significarão», porém, «se não forem acompanhadas de actos dignos de uma política externa e de defesa independente, orientada para a defesa da soberania nacional, para o desarmamento e para a paz». Assim, é «necessário e urgente» que o Governo português «se distancie claramente da política agressiva dos EUA e de outras grandes potências no Médio Oriente» e, «no respeito pela Constituição da República, levante a voz contra projectos de guerra aventureiros, nomeadamente em relação ao Irão». A decisão de prolongar a presença militar portuguesa no Afeganistão revela, entretanto, «a persistência numa atitude de seguidismo face à estratégia dos EUA e aos seus objectivos de dominação» que, contrária aos interesses nacionais, apenas contribui para agudizar contradições e conflitos.
Em nota do seu Gabinete de Imprensa, divulgada no passado dia 15, o PCP lembra os alertas que tem feito para a existência de forças «empenhadas no desenvolvimento de tensões racistas e xenófobas», que alimentam uma pretensa «guerra de civilizações», com o objectivo de agravar a tensão internacional, dar cobertura à política agressiva do imperialismo no Médio Oriente, nomeadamente no Iraque, Afeganistão e Palestina, e «justificar novos e perigosos actos de guerra, há muito em preparação, contra o Irão, a Síria e outros países».
É de acordo com esta avaliação que o PCP enquadra as declarações do M.N.E. português, que «pouco significarão», porém, «se não forem acompanhadas de actos dignos de uma política externa e de defesa independente, orientada para a defesa da soberania nacional, para o desarmamento e para a paz». Assim, é «necessário e urgente» que o Governo português «se distancie claramente da política agressiva dos EUA e de outras grandes potências no Médio Oriente» e, «no respeito pela Constituição da República, levante a voz contra projectos de guerra aventureiros, nomeadamente em relação ao Irão». A decisão de prolongar a presença militar portuguesa no Afeganistão revela, entretanto, «a persistência numa atitude de seguidismo face à estratégia dos EUA e aos seus objectivos de dominação» que, contrária aos interesses nacionais, apenas contribui para agudizar contradições e conflitos.