Dois dias depois da Síria ter anunciado a adopção do euro como moeda de referência em substituição da unidade monetária norte-americana, a administração Bush aprovou a canalização de cerca de cinco milhões de dólares para financiar a oposição síria. Idêntica medida havia sido adoptada, dias antes, em relação à chamada «oposição iraniana».
Segundo as explicações de Washington, os objectivos de tais financiamentos passam pelo estímulo às correntes «reformistas» no país, bem como pelo desenvolvimento da «sociedade civil síria» e o apoio a «organizações que promovem práticas democráticas, como o respeito do direito, a responsabilidade do governo, o acesso a fontes independentes de informação, a liberdade de expressão e de associação e eleições livres, justas e com várias candidaturas».