Caso Eurominas
O grupo parlamentar do PS, depois da recusa inicial, acedeu a meio da passada semana aos pedidos dos partidos da oposição para ouvir o ex-chefe de gabinete de António Vitorino, Jorge Dias, e um administrador do Porto de Setúbal (APSS) no âmbito da comissão de inquérito ao processo Eurominas. A mudança de posição foi justificada pelo deputado socialista António Rodrigues com documentação entretanto chegada à sua bancada parlamentar, em particular uma carta do referido
administrador da APSS, Aragão Botelho, e correspondência entre Jorge Dias e a Eurominas.
O certo é que a atitude de rejeição socialista de novas audições e a proposta para avançar para a discussão dos quesitos que servirão de base à elaboração do relatório veio a merecer nas últimas semanas duras críticas de toda a oposição.
Ainda faz hoje oito dias, em sessão plenária, o líder da bancada do PCP, Bernardino Soares, criticando a postura do PS, acentuava a necessidade de conferir maior eficácia às comissões de inquérito. Verberado na ocasião foi também o PSD por, recentemente, se ter associado ao PS na rejeição de uma investigação sobre o sector da energia em Portugal proposta pela bancada comunista.
administrador da APSS, Aragão Botelho, e correspondência entre Jorge Dias e a Eurominas.
O certo é que a atitude de rejeição socialista de novas audições e a proposta para avançar para a discussão dos quesitos que servirão de base à elaboração do relatório veio a merecer nas últimas semanas duras críticas de toda a oposição.
Ainda faz hoje oito dias, em sessão plenária, o líder da bancada do PCP, Bernardino Soares, criticando a postura do PS, acentuava a necessidade de conferir maior eficácia às comissões de inquérito. Verberado na ocasião foi também o PSD por, recentemente, se ter associado ao PS na rejeição de uma investigação sobre o sector da energia em Portugal proposta pela bancada comunista.