Infineon quer horário de 12 horas por dia
A administração da Infineon Technologies, empresa estratégica de indústrias eléctricas situada em Vila do Conde, pretende aumentar o horário de trabalho de 8 para 12 horas, denuncia a Comissão Regional do Porto da JCP.
A empresa está a pressionar os trabalhadores de várias formas, nomeadamente através de um inquérito sobre a disponibilidade para passar a trabalhar 12 horas por dia. «Este exercício de “democracia musculada” é inaceitável, pois em vez de um inquérito anónimo, os trabalhadores, muitos em situação laboral instável, são sujeitos a assinar», comentam os jovens comunistas numa nota à imprensa.
A JCP considera que, se ao fim de 8 horas de trabalho o cansaço já se faz sentir, acrescentar mais quatro horas diminui a qualidade do próprio trabalho e aumenta o risco de doenças profissionais e de acidentes.
«A busca desenfreada por lucros não pode ser feita à custa dos trabalhadores, nem com medidas que tem como objectivo a redução de pessoal, abrindo o caminho a despedimentos. O alargamento do horário de trabalho poderá levar à extinção de uma das equipes de laboração por turnos, podendo significar a médio prazo o despedimento de mais de 150 trabalhadores», alerta a JCP.
Para os jovens comunistas, o horário de trabalho tem de ser respeitado: «Com a sua alteração quem perde são os trabalhadores, que tem direito a um horário de trabalho normal compatível com a sua vida profissional e familiar.»
A Infineon é das maiores empresas do distrito do Porto e emprega actualmente cerca de 1500 jovens.
A empresa está a pressionar os trabalhadores de várias formas, nomeadamente através de um inquérito sobre a disponibilidade para passar a trabalhar 12 horas por dia. «Este exercício de “democracia musculada” é inaceitável, pois em vez de um inquérito anónimo, os trabalhadores, muitos em situação laboral instável, são sujeitos a assinar», comentam os jovens comunistas numa nota à imprensa.
A JCP considera que, se ao fim de 8 horas de trabalho o cansaço já se faz sentir, acrescentar mais quatro horas diminui a qualidade do próprio trabalho e aumenta o risco de doenças profissionais e de acidentes.
«A busca desenfreada por lucros não pode ser feita à custa dos trabalhadores, nem com medidas que tem como objectivo a redução de pessoal, abrindo o caminho a despedimentos. O alargamento do horário de trabalho poderá levar à extinção de uma das equipes de laboração por turnos, podendo significar a médio prazo o despedimento de mais de 150 trabalhadores», alerta a JCP.
Para os jovens comunistas, o horário de trabalho tem de ser respeitado: «Com a sua alteração quem perde são os trabalhadores, que tem direito a um horário de trabalho normal compatível com a sua vida profissional e familiar.»
A Infineon é das maiores empresas do distrito do Porto e emprega actualmente cerca de 1500 jovens.