Violência marca eleições
Pelo menos 35 pessoas ficaram feridas e cerca de 700 foram detidas em resultado dos confrontos entre simpatizantes de vários partidos e a polícia egípcia na segunda volta das eleições legislativas no país.
Muito embora os incidentes mais graves tenham ocorrido este domingo, a principal força da oposição, a Irmandade Muçulmana, informou que a violência foi uma constante nos três últimos dias de campanha.
As autoridades locais confirmaram que o dia de sufrágio não foi pacífico e apontaram as cidades de Alexandria, Dejela e Tanta como as mais turbulentas, acusando os activistas da Irmandade Muçulmana de «instigarem a violência».
A versão destes é porém bem diferente. O partido acusa a polícia de intimidar os eleitores e de impedi-los de votar em alguns distritos eleitorais, queixa corroborada por juizes encarregues de supervisionar o acto.
Segundo denunciou Hicham Bastawisi, vice-presidente do tribunal constitucional, a polícia chegou mesmo a cercar várias assembleias de voto no norte do país. Ainda em Alexandria, as autoridades impediram alguns magistrados de abandonarem as salas de votação mantendo-os aprisionados sob ameaças e insultos, facto que confirma os receios destes relativamente ao papel repressivo das forças de segurança.
Em consequência da acção policial, várias assembleias de voto foram suspensas e dezenas de queixas foram entregues pelos magistrados à comissão eleitoral.
Muito embora os incidentes mais graves tenham ocorrido este domingo, a principal força da oposição, a Irmandade Muçulmana, informou que a violência foi uma constante nos três últimos dias de campanha.
As autoridades locais confirmaram que o dia de sufrágio não foi pacífico e apontaram as cidades de Alexandria, Dejela e Tanta como as mais turbulentas, acusando os activistas da Irmandade Muçulmana de «instigarem a violência».
A versão destes é porém bem diferente. O partido acusa a polícia de intimidar os eleitores e de impedi-los de votar em alguns distritos eleitorais, queixa corroborada por juizes encarregues de supervisionar o acto.
Segundo denunciou Hicham Bastawisi, vice-presidente do tribunal constitucional, a polícia chegou mesmo a cercar várias assembleias de voto no norte do país. Ainda em Alexandria, as autoridades impediram alguns magistrados de abandonarem as salas de votação mantendo-os aprisionados sob ameaças e insultos, facto que confirma os receios destes relativamente ao papel repressivo das forças de segurança.
Em consequência da acção policial, várias assembleias de voto foram suspensas e dezenas de queixas foram entregues pelos magistrados à comissão eleitoral.