Um projecto coerente para Beja

Os novos eleitos da Câmara e Assembleia Municipal de Beja tomaram posse, no passado mês de Outubro, numa cerimónia que decorreu no salão nobre dos Paços do Concelho, à qual compareceram largas dezenas de cidadãos.
Após a sessão de tomada de posse dos novos eleitos, e numa pequena intervenção, o novo presidente da autarquia, Francisco Santos, eleito pela CDU, referiu que os próximos quatro anos servirão para colocar em prática «um projecto coerente, completo e bem estruturado para o concelho de Beja», que a CDU colocou a sufrágio no passado mês de Outubro.
A primeira prioridade deste novo Executivo passa pela execução de um Plano de Actividades e Orçamento para o próximo ano que será marcado, de acordo com as declarações do novo presidente do Município, por graves constrangimentos financeiros impostos pelo Orçamento de Estado (OE).
Nesta cerimónia, o presidente cessante da autarquia de Beja, José Carreira Marques, frisou igualmente os constrangimentos financeiros que irão abalar o funcionamento da Câmara Municipal de Beja no próximo ano económico e que não se prendem apenas com o OE. «O próximo ano não será fácil em termos financeiros e orçamentais: o OE não é generoso para as autarquias, antes pelo contrário; o Quadro Comunitário de Apoio (QCA), que termina no próximo ano, está praticamente esgotado e; a capacidade de recurso ao crédito continuará restringida».
Na sua primeira intervenção pública na qualidade de presidente da autarquia, Francisco Santos deixou um desafio aos vereadores da oposição: «Nós queremos conhecer a disponibilidade dos vereadores do PS e do PSD em aceitarem pelouros. Faço um apelo a estes eleitos para que, no decurso do próximo mandato, assumam responsabilidades na gestão dos destinos da Câmara Municipal de Beja».

Junto dos problemas

Há oito anos a presidir à Assembleia Municipal de Beja, Bernardo Loff Barreto, está agora empossado para prosseguir esta tarefa num terceiro mandato consecutivo. No inicio deste novo ciclo autárquico Loff Barreto deu a conhecer que a Assembleia Municipal de Beja estará atenta «com o intuito de alertar e pressionar o poder central, para a concretização de empreendimentos fundamentais para a região». O presidente da Assembleia Municipal referia-se ao aproveitamento da água da barragem do Alqueva, à utilização civil da Base Aérea de Beja e à construção e recuperação das acessibilidades rodoviárias no concelho e na região.
«Não devemos deixar de acompanhar de perto o destino de 17,4 milhões de euros que vão ser atribuídos pelo Piddac ao concelho de Beja, para criação de infra-estruturas aeronáuticas em 2006», avisou Loff Barreto.


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