«Até amanhã, camaradas» em DVD
Também no dia 10, mas à noite, foi a vez de ser lançado o DVD da série Até amanhã, camaradas, baseada no romance homónimo de Manuel Tiago, pseudónimo literário de Álvaro Cunhal.
A sessão de lançamento ocorreu no Fórum Picoas, em Lisboa, e contou com a presença do produtor Tino Navarro, do realizador Joaquim Leitão, de actores e restantes membros da equipa.
Na sala, pequena para tanta gente, estavam camaradas – entre os quais o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e outros dirigentes do Partido –, amigos e familiares do autor.
Depois de ser transmitida, em ecrã gigante, a entrevista de Álvaro Cunhal à SIC aquando do anúncio da produção da série (recebida com entusiasmo e lágrimas emocionadas pelos presentes), o editor de Álvaro Cunhal, Francisco Melo, das Edições Avante!, agradeceu ao produtor Tino Navarro a persistência demonstrada, de vários anos, sem a qual, considera, a série televisiva não teria existido.
Joaquim Leitão partilhou o «imenso prazer» que sentiu em realizar a série e realçou que a sua única mágoa é saber que Álvaro Cunhal não teve oportunidade de assistir. O realizador citou ainda a frase de Álvaro Cunhal, transmitida minutos antes, «um homem isolado não vale nada», para destacar o trabalho de toda a equipa.
Tino Navarro, por sua vez, contou que a ideia de adaptar o romance de Manuel Tiago ao cinema (era a ideia inicial) data de 1983, mas "a falta" do autor inviabilizou o projecto. Conhecida a autoria da obra, retomou a ideia, que se tornaria realidade no início deste ano, com a sua exibição na SIC, coprodutora da série. Tino Navarro realçou ainda as dificuldades que encontrou pelo caminho, para conseguir recriar os ambientes da década de 40. Produtor e realizador destacaram a preocupação, sempre presente ao longo da produção da série, para ser fiel ao espírito do livro, no qual não existe um herói, mas um colectivo de personagens.
Em seguida, passou um episódio da série – o 6.º, em que se organiza a greve –, seguido atentamente pelas centenas de pessoas presentes, que aplaudiram de pé no final.
Na sala, pequena para tanta gente, estavam camaradas – entre os quais o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e outros dirigentes do Partido –, amigos e familiares do autor.
Depois de ser transmitida, em ecrã gigante, a entrevista de Álvaro Cunhal à SIC aquando do anúncio da produção da série (recebida com entusiasmo e lágrimas emocionadas pelos presentes), o editor de Álvaro Cunhal, Francisco Melo, das Edições Avante!, agradeceu ao produtor Tino Navarro a persistência demonstrada, de vários anos, sem a qual, considera, a série televisiva não teria existido.
Joaquim Leitão partilhou o «imenso prazer» que sentiu em realizar a série e realçou que a sua única mágoa é saber que Álvaro Cunhal não teve oportunidade de assistir. O realizador citou ainda a frase de Álvaro Cunhal, transmitida minutos antes, «um homem isolado não vale nada», para destacar o trabalho de toda a equipa.
Tino Navarro, por sua vez, contou que a ideia de adaptar o romance de Manuel Tiago ao cinema (era a ideia inicial) data de 1983, mas "a falta" do autor inviabilizou o projecto. Conhecida a autoria da obra, retomou a ideia, que se tornaria realidade no início deste ano, com a sua exibição na SIC, coprodutora da série. Tino Navarro realçou ainda as dificuldades que encontrou pelo caminho, para conseguir recriar os ambientes da década de 40. Produtor e realizador destacaram a preocupação, sempre presente ao longo da produção da série, para ser fiel ao espírito do livro, no qual não existe um herói, mas um colectivo de personagens.
Em seguida, passou um episódio da série – o 6.º, em que se organiza a greve –, seguido atentamente pelas centenas de pessoas presentes, que aplaudiram de pé no final.