Protestos saem hoje à rua
É esperada a participação de milhares de trabalhadores, nas concentrações que a CGTP-IN convocou para hoje, às 15 horas, em Lisboa (Rossio) e no Porto (Praça da Batalha).
Em Lisboa e no Porto concentram-se trabalhadores dos diferentes sectores e distritos
Para os trabalhadores, sejam eles da Administração Pública (sujeitos a uma ofensiva de especial gravidade) ou do sector empresarial (que viram o Código do Trabalho revisto... para pior), o Governo de Sócrates e do PS deixou muito rapidamente de estar em «estado de graça». Prosseguindo a mesma política de direita, faltando aos compromissos que lhe permitiram ganhar muitos votos, este Executivo provocou o descontentamento de largos sectores e cedo viu fortes manifestações de protesto e luta.
Do Plenário Nacional de Sindicatos, que convocou a jornada nacional de hoje, saiu o apelo a que nas concentrações se encontrem e ganhem maior expressão pública as lutas realizadas desde o início do ano e que ainda não viram solução, a par de conflitos despoletados mais recentemente.
Com esse objectivo foram definidos, como propósitos principais desta jornada, o combate pelo emprego e contra o desemprego, pelos direitos dos trabalhadores, pela contratação colectiva, contra uma política de baixos salários, por uma efectiva justiça no trabalho e por um Orçamento de Estado que reflicta as aspirações dos trabalhadores.
Mortes em Espanha
«Os acidentes de trabalho da natureza do que ocorreu na auto-estrada do Mediterrâneo só diminuirão se os culpados forem condenados exemplarmente por homicídio», afirmou a Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro, em nota enviada à imprensa, após a morte de cinco trabalhadores portugueses e um espanhol, segunda-feira, numa obra no Sul de Espanha.
A Feviccom/CGTP-IN considera indispensável o cabal apuramento das responsabilidades pelo sucedido e alerta que, «nas obras de grande envergadura», como é o caso do viaduto rodoviário onde ocorreu o acidente, uma eventual condenação deve ir «até ao dono da obra».
De acordo com a nota sindical, a falta de segurança e de formação está na base de muitos dos acidentes ocorridos em obras de construção civil, como os sindicatos espanhóis fizeram igualmente notar numa greve recente na província de Granada, onde, só este ano, já faleceram 18 trabalhadores.
Do Plenário Nacional de Sindicatos, que convocou a jornada nacional de hoje, saiu o apelo a que nas concentrações se encontrem e ganhem maior expressão pública as lutas realizadas desde o início do ano e que ainda não viram solução, a par de conflitos despoletados mais recentemente.
Com esse objectivo foram definidos, como propósitos principais desta jornada, o combate pelo emprego e contra o desemprego, pelos direitos dos trabalhadores, pela contratação colectiva, contra uma política de baixos salários, por uma efectiva justiça no trabalho e por um Orçamento de Estado que reflicta as aspirações dos trabalhadores.
Mortes em Espanha
«Os acidentes de trabalho da natureza do que ocorreu na auto-estrada do Mediterrâneo só diminuirão se os culpados forem condenados exemplarmente por homicídio», afirmou a Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro, em nota enviada à imprensa, após a morte de cinco trabalhadores portugueses e um espanhol, segunda-feira, numa obra no Sul de Espanha.
A Feviccom/CGTP-IN considera indispensável o cabal apuramento das responsabilidades pelo sucedido e alerta que, «nas obras de grande envergadura», como é o caso do viaduto rodoviário onde ocorreu o acidente, uma eventual condenação deve ir «até ao dono da obra».
De acordo com a nota sindical, a falta de segurança e de formação está na base de muitos dos acidentes ocorridos em obras de construção civil, como os sindicatos espanhóis fizeram igualmente notar numa greve recente na província de Granada, onde, só este ano, já faleceram 18 trabalhadores.