«A paz não se rende!»
Outra educação num mundo de paz foi o mote do discurso do Secretário-Geral do PCP no Encontro, antes de, tal como todos os presentes, comparecer no cordão humano que se realizava em Lisboa a partir das 15h00.
Salientou o clima de «crise de confiança» gerado pelo Governo em diversas áreas, reflectindo-se naturalmente na educação, como forma de também aqui legitimar pelo discurso «decisões profundamente negativas».
Apesar da arrogância do executivo de Durão Barroso, a «resistência de estudantes, professores e pais» têm animado um movimento de protesto, reivindicação e proposta em torno das questões da política de educação.
Carlos Carvalhas aproveitou ainda para, reiterando muitas das críticas e propostas anteriormente expostas nos debates, afirmar que «qualquer alteração da Lei de Bases, só pode ser feita num quadro que respeite a universalidade, igualdade de oportunidades de acesso, frequência e sucesso educativos, que não ponha em causa o carácter democrático e participado da gestão, que garanta condições de financiamento na base de critérios objectivos».
Só assim, disse, «a educação deve continuar a ser encarada, com todas as consequências, como um direito social básico universal que contribua para um desenvolvimento integral», numa clara alusão às intenções de impor a «educação como um privilégio distintivo» que «reforçaria as condicionantes de classe», no fundo «um dos traços distintivos da globalização capitalista.»
Naturalmente que uma parte da intervenção foi dedicada à situação internacional, começando por dizer que «os fautores e comandantes da guerra de agressão e ocupação têm procurado usar a seu favor certas imagens simbólicas», mas «se há imagem simbólica que representa o que se consumou em 9 de Abril, é a de uma estátua de Saddam tapada por uma bandeira americana, porque é a que melhor dá a ideia das passagem do povo iraquiano de uma detestável ditadura num país soberano para um território ocupado por uma potência estrangeira.»
Entre acusações e denuncias feitas aos senhores da guerra, ao papel do governo português no processo, e às públicas intenções de continuar a escalada intervencionista contra diversos países da região, terminou reafirmando «o inquebrantável compromisso do PCP de continuar a luta contra a ocupação do Iraque, pelo direito do povo iraquiano a determinar em condições de efectiva liberdade os seus destinos, contra a apropriação dos recursos petrolíferos pelos EUA, e sempre em lugar destacado, a luta solidária pelos direitos nacionais do Martirizado povo palestiniano.»
Salientou o clima de «crise de confiança» gerado pelo Governo em diversas áreas, reflectindo-se naturalmente na educação, como forma de também aqui legitimar pelo discurso «decisões profundamente negativas».
Apesar da arrogância do executivo de Durão Barroso, a «resistência de estudantes, professores e pais» têm animado um movimento de protesto, reivindicação e proposta em torno das questões da política de educação.
Carlos Carvalhas aproveitou ainda para, reiterando muitas das críticas e propostas anteriormente expostas nos debates, afirmar que «qualquer alteração da Lei de Bases, só pode ser feita num quadro que respeite a universalidade, igualdade de oportunidades de acesso, frequência e sucesso educativos, que não ponha em causa o carácter democrático e participado da gestão, que garanta condições de financiamento na base de critérios objectivos».
Só assim, disse, «a educação deve continuar a ser encarada, com todas as consequências, como um direito social básico universal que contribua para um desenvolvimento integral», numa clara alusão às intenções de impor a «educação como um privilégio distintivo» que «reforçaria as condicionantes de classe», no fundo «um dos traços distintivos da globalização capitalista.»
Naturalmente que uma parte da intervenção foi dedicada à situação internacional, começando por dizer que «os fautores e comandantes da guerra de agressão e ocupação têm procurado usar a seu favor certas imagens simbólicas», mas «se há imagem simbólica que representa o que se consumou em 9 de Abril, é a de uma estátua de Saddam tapada por uma bandeira americana, porque é a que melhor dá a ideia das passagem do povo iraquiano de uma detestável ditadura num país soberano para um território ocupado por uma potência estrangeira.»
Entre acusações e denuncias feitas aos senhores da guerra, ao papel do governo português no processo, e às públicas intenções de continuar a escalada intervencionista contra diversos países da região, terminou reafirmando «o inquebrantável compromisso do PCP de continuar a luta contra a ocupação do Iraque, pelo direito do povo iraquiano a determinar em condições de efectiva liberdade os seus destinos, contra a apropriação dos recursos petrolíferos pelos EUA, e sempre em lugar destacado, a luta solidária pelos direitos nacionais do Martirizado povo palestiniano.»