Despedimentos na ARA
A empresa de calçado ARA avançou com despedimentos compulsivos aos seus trabalhadores, denunciam os comunistas da Guarda, em nota da Comissão Concelhia de Seia, datada do dia 17 de Outubro. As secções do corte e da costura estão entre as que estão a ser desmanteladas e transferidas para países como a Ucrânia, a Roménia ou a Indonésia. Para os comunistas, se as intenções da administração não forem travadas politicamente, em breve a fábrica fechará totalmente as portas.
O PCP considera que os «trabalhadores que proporcionaram à empresa os maiores índices de produtividade não podem agora ser tratados como se de meros desperdícios fabris se tratassem» e exige respeito pelos direitos e dignidade dos trabalhadores. Para o PCP, o caso torna-se ainda mais grave sabendo que a empresa recebeu do município as instalações e a ajuda financeira para a aquisição dos terrenos adjacentes. O anúncio dos despedimentos foi feito no dia seguinte às eleições autárquicas e os comunistas questionam quem quereria a administração da ARA proteger: a Câmara, o Governo ou os dois? Até porque, realça o PCP, «não é impunemente que se leva a cabo um despedimento em massa ser ter as “costas quentes” do poder político».
Os comunistas acusam o PS de ter responsabilidades no plano político, por esta situação, bem como por outras semelhantes. Porque, afirmam, se o PS tivesse suspendido o Código do Trabalho como prometera quando era oposição, os trabalhadores veriam alguns dos seus direitos salvaguardados. Mas a própria deslocalização seria mais difícil, se o PS tivesse aprovado a proposta de lei do PCP sobre a deslocalização de empresas.
O PCP considera que os «trabalhadores que proporcionaram à empresa os maiores índices de produtividade não podem agora ser tratados como se de meros desperdícios fabris se tratassem» e exige respeito pelos direitos e dignidade dos trabalhadores. Para o PCP, o caso torna-se ainda mais grave sabendo que a empresa recebeu do município as instalações e a ajuda financeira para a aquisição dos terrenos adjacentes. O anúncio dos despedimentos foi feito no dia seguinte às eleições autárquicas e os comunistas questionam quem quereria a administração da ARA proteger: a Câmara, o Governo ou os dois? Até porque, realça o PCP, «não é impunemente que se leva a cabo um despedimento em massa ser ter as “costas quentes” do poder político».
Os comunistas acusam o PS de ter responsabilidades no plano político, por esta situação, bem como por outras semelhantes. Porque, afirmam, se o PS tivesse suspendido o Código do Trabalho como prometera quando era oposição, os trabalhadores veriam alguns dos seus direitos salvaguardados. Mas a própria deslocalização seria mais difícil, se o PS tivesse aprovado a proposta de lei do PCP sobre a deslocalização de empresas.