CGTP-IN critica Orçamento
Apesar «das dificuldades com que o País se depara e do contexto em que o Governo elabora este Orçamento do Estado», a CGTP-IN entende que este «não é o Orçamento de mudança de que Portugal precisa», porque «não busca alternativas ao desastre das políticas seguidas nos últimos anos, antes se submete, deixando a perspectiva de que o País está condenado a um perfil de desenvolvimento suportado em baixas qualificações, elevada taxa de desemprego e emprego com pouca qualidade, baixos salários e muitas precariedades».
Na detalhada apreciação, feita pela Comissão Executiva da central (pode ser consultada na íntegra na Internet, em www.cgtp.pt), afirma-se que o OE para 2006 «perspectiva a continuidade da estagnação económica, aprofunda a divergência com a UE (a 15), consolida dificuldades competitivas, fragiliza a coesão social e contribuirá para o agravamento do custo de vida, o aumento das desigualdades e da pobreza».
Além disso, o Orçamento do Estado «consolida a “instituição crise”, para que muitos dos portugueses que duvidam da necessidade e justeza destas políticas considerem que não há alternativas e se submetam».
Assim se explica o motivo por que «os grandes interesses económicos e financeiros e a direita aplaudem de forma clara» um OE que «suscita e suporta o coro mais afinado e em uníssono do grande patronato e da essência dos políticos do chamado “arco do poder” e seus porta-vozes, a que o País assistiu, em torno da definição e aplicação das políticas a seguir».
O OE que o Governo levou à AR, acusa a CGTP-IN, «não corresponde às promessas e propostas feitas pelo PS em campanha eleitoral» e «é apoiado, não pela esmagadora maioria dos que deram a maioria absoluta ao PS, para que se formasse este Governo, nem por aqueles que exigiram efectivas alternativas às políticas que vinham sendo seguidas, mas sim pela direita e pelos grandes interesses económicos e financeiros».
Depois de reafirmar que «o problema do País não é a política orçamental, mas antes a incapacidade do Governo para definir, influenciar e agir na concretização de uma estratégia de desenvolvimento», a central lembra que «tem desde há muito apresentado propostas concretas para uma política de desenvolvimento».
Na detalhada apreciação, feita pela Comissão Executiva da central (pode ser consultada na íntegra na Internet, em www.cgtp.pt), afirma-se que o OE para 2006 «perspectiva a continuidade da estagnação económica, aprofunda a divergência com a UE (a 15), consolida dificuldades competitivas, fragiliza a coesão social e contribuirá para o agravamento do custo de vida, o aumento das desigualdades e da pobreza».
Além disso, o Orçamento do Estado «consolida a “instituição crise”, para que muitos dos portugueses que duvidam da necessidade e justeza destas políticas considerem que não há alternativas e se submetam».
Assim se explica o motivo por que «os grandes interesses económicos e financeiros e a direita aplaudem de forma clara» um OE que «suscita e suporta o coro mais afinado e em uníssono do grande patronato e da essência dos políticos do chamado “arco do poder” e seus porta-vozes, a que o País assistiu, em torno da definição e aplicação das políticas a seguir».
O OE que o Governo levou à AR, acusa a CGTP-IN, «não corresponde às promessas e propostas feitas pelo PS em campanha eleitoral» e «é apoiado, não pela esmagadora maioria dos que deram a maioria absoluta ao PS, para que se formasse este Governo, nem por aqueles que exigiram efectivas alternativas às políticas que vinham sendo seguidas, mas sim pela direita e pelos grandes interesses económicos e financeiros».
Depois de reafirmar que «o problema do País não é a política orçamental, mas antes a incapacidade do Governo para definir, influenciar e agir na concretização de uma estratégia de desenvolvimento», a central lembra que «tem desde há muito apresentado propostas concretas para uma política de desenvolvimento».