Um milhão nas ruas
Cerca de um milhão e 200 mil franceses participaram na jornada de luta, convocada no dia 4 pelas principais centrais sindicais, contra a política salarial do governo e os despedimentos nas grandes empresas.
Emprego e poder de compra são as exigências centrais
Nas mais de 150 manifestações realizadas em todo o país, trabalhadores dos sectores público e privado convergiram numa das maiores jornadas nacionais de luta realizadas nos últimos anos em França, ultrapassando em dimensão as acções maciças promovidas em 10 de Março último.
«Juntos pelo emprego, pelo poder de compra, pelos direitos » foi a palavra de ordem lançada pelo conjunto das centrais sindicais, que contaram com o apoio expresso do Partido Comunista Francês, do Partido Socialista, dos Verdes e da Liga Comunista Revolucionária.
Ao contrário do seu predecessor Jean-Pierre Raffarin, que na sequência de uma poderosa greve geral em 2003 declarou que «não é a rua que governa», o actual primeiro-ministro optou por pôr água na fervura, assegurando que «ouviu a mensagem» dos franceses e que o seu executivo se «bate pelo emprego» e pelo «poder de compra».
«O governo está mobilizado no conjunto das frentes», quer se trate de «deslocalizações» ou da SNCM, disse Dominique Vilepin, aludindo aos despedimentos na multinacional americana Helwett Packard e à dura luta contra privatização da Sociedade Nacional Córsega Mediterrâneo, paralisada desde há três semanas.
As greves declaradas nos diferentes sectores tiveram efeitos particularmente visíveis nos transportes aéreos, ferro e rodoviários. Também as escolas e os correios foram seriamente afectados pelo protesto.
«Juntos pelo emprego, pelo poder de compra, pelos direitos » foi a palavra de ordem lançada pelo conjunto das centrais sindicais, que contaram com o apoio expresso do Partido Comunista Francês, do Partido Socialista, dos Verdes e da Liga Comunista Revolucionária.
Ao contrário do seu predecessor Jean-Pierre Raffarin, que na sequência de uma poderosa greve geral em 2003 declarou que «não é a rua que governa», o actual primeiro-ministro optou por pôr água na fervura, assegurando que «ouviu a mensagem» dos franceses e que o seu executivo se «bate pelo emprego» e pelo «poder de compra».
«O governo está mobilizado no conjunto das frentes», quer se trate de «deslocalizações» ou da SNCM, disse Dominique Vilepin, aludindo aos despedimentos na multinacional americana Helwett Packard e à dura luta contra privatização da Sociedade Nacional Córsega Mediterrâneo, paralisada desde há três semanas.
As greves declaradas nos diferentes sectores tiveram efeitos particularmente visíveis nos transportes aéreos, ferro e rodoviários. Também as escolas e os correios foram seriamente afectados pelo protesto.