Confiança num grande resultado
Onde o PS retirou a presidência camarária à CDU, a gestão desastrosa é notória. Na visita ao distrito, Jerónimo de Sousa responsabilizou os autarcas socialistas de conivência com as políticas do Governo.
As coisas não estão a correr bem ao PS em Beja
O comício no cine-teatro de Beja, onde o cabeça de lista é Francisco Santos, animado pelo grupo Navegante, no domingo, foi o culminar de um dia de campanha que confirmou a confiança das populações na vitória da CDU em Mértola, Ferreira do Alentejo, Alvito, Cuba, Vidigueira e Moura. O Secretário-Geral do PCP repetiu as linhas da mensagem que havia proferido durante o dia. A forte participação de mulheres e de muitas centenas de independentes nas listas são, para Jerónimo de Sousa, prova da vitalidade da coligação.
PS nervoso
Os sintomas de nervosismo manifestados pelo PS foram sublinhados por Jerónimo, reflectidos no facto de darem mostras de estarem zangados, «porque no Alentejo as coisas não lhes correm bem graças ao nosso projecto virado para a participação das populações». A defesa da água como bem público após, na sexta-feira, o PS ter aprovado, na Assembleia da República, um Projecto-Lei que abre as portas para a privatização fez Jerónimo perguntar «como podem os autarcas do PS pactuar com a alienação da água?». A recusa de Sócrates em apresentar o Orçamento antes das eleições é vista como a forma «para que não se saiba dos cortes que vão ser feitos ao financiamento local e aos salários dos trabalhadores». O Secretário-Geral do PCP acusou o Governo de tudo prometer e nada cumprir. É o caso das reformas abaixo dos 300 euros que Sócrates tinha prometido aumentar, para agora afirmar que o aumento é só para quem tem mais de oitenta anos. Francisco Santos salientou que a diferença da CDU está na confiança da população nos homens mulheres e jovens que compõem a coligação.
Ao recordar que Beja está apetrechada de infraestruturas ao nível das cidades mais desenvolvidas do País, Francisco Santos sublinhou que a CDU pretende qualificar a cidade com apoios, nomeadamente ao tecido económico, à saúde e à terceira idade, «prosseguindo o desenvolvimento de uma cidade onde dá gosto viver».
Mértola vai retomar o rumo
O povo está com saudades de ser feliz, «desde que o PS interrompeu o ciclo de progresso e bem estar social que vinha sendo desenvolvido pela CDU», afirmou o cabeça de lista, Paulo Neto que salientou a preocupação com os mais carenciados, reflectida no apetrechamento da autarquia em infraestruturas, e acusou o PS de não ter efectuado uma única obra da sua autoria. Paulo Neto enalteceu o projecto «Mértola, vila-museu» - parado desde que o PS venceu as eleições -, liderado pelo arqueólogo Cláudio Torres que manifestou o seu apoio à coligação. A CDU vai pedir uma auditoria financeira á gestão PS/ Mértola por ter esbanjado recursos. «Que o digam os empreiteiros e fornecedores que levam meses para receber o que é deles e quando vão ao banco levantar o cheque, o dinheiro não está lá», denunciou Paulo Neto. O aumento do preço da água, nalguns casos em mais de 300 por cento foi também fortemente criticado.
Paulo Neto lembrou o saneamento na Mina de São Domingos que devia estar concluída há dois anos, o cine-teatro que «anda agora a ser inaugurado à pressa» e as 30 propostas do PS, todas por cumprir.
Coragem para mudar Ferreira
O refeitório da Escola Secundária de Ferreira do Alentejo foi pequeno para as centenas de apoiantes que participaram no almoço de apoio. Lourdes Hespanhol, cabeça de lista da CDU à autarquia, salientou as sérias consequências de 12 anos de gestão PS e denunciou uma situação grave para a democracia: «muitas das pessoas contactadas para formar as nossas listas recusaram por, em anteriores mandatos, terem sofrido «represálias, foram despedidas, não viram os contratos renovados ou foram impossibilitadas de estagiar na autarquia». A candidata garantiu que a CDU pretende trabalhar «sem negociatas em adjudicações e nomeações duvidosas de pessoal».
O Secretário-Geral do PCP comparou as «ameaças e a repressão que recai sobre quem se assume da coligação» com os negros tempos do fascismo: «Quando a situação era mais difícil, as mulheres alentejanas sempre deram mostras de bravura e coragem como foi, em Baleizão, de Catarina Eufémia».«É bom encontrar também hoje, mulheres dispostas a repor a democracia e a liberdade».«Esta é também a luta pela própria dignidade».
Alvito com a CDU
A visita do Secretário-Geral do PCP às duas freguesias de Alvito foi alvo de cumprimentos entusiásticos por parte das populações. Em Alvito, à sombra de um lado da Praça da República, dezenas de apoiantes ouviram o cabeça de lista da CDU à autarquia, Dinis Pinto, afirmar que a candidatura da CDU pretende repor o concelho no caminho do desenvolvimento, interrompido em 2001 pela gestão PS. Para isso, aposta no turismo e pretende garantir fundos, nomeadamente comunitários, para concretizar 20 projectos de investimento. Vai ainda exigir do Governo a construção da escola profissional e dará primazia à luta «por melhores condições de vida para todos», afirmou. A comitiva passou ainda por Vila Nova da Baronia, onde um idoso camarada se lamentava a Jerónimo sobre a vida sofrida que teve. «Mas agora estás aqui connosco», respondeu o Secretário-Geral do Partido, arrancando-lhe um sorriso de esperança. Na curta paragem na freguesia, Dinis Pinto garantiu não prometer o que não pode, para salientar o trabalho, a honestidade e a competência dos eleitos da CDU, apelando ao voto na coligação que não trai nem mente.
Cuba vencerá!
No concelho de Cuba, o optimismo encheu a Praça do Tribunal para receber Jerónimo de Sousa. A euforia deve-se também à aposta na juventude e no carinho que a população manifesta ter pelo cabeça de lista da CDU à Câmara, João Português. «Agora é a vez do João Português» foi a palavra de ordem que ecoou pelas ruas fora, enquanto a população cubense ia colando autocolantes onde se lia, «Eu não tenho culpa. Não votei PS». Três grupos corais da terra cantaram à chegada e depois da partida de Jerónimo de Sousa. Antes, ouvia-se um refrão de uma música, «estás sempre a tempo de mudar», lembrando-nos estarmos numa autarquia PS.
Português denunciou o despesismo e a forma como a autarquia tem ignorado a juventude com a ausência de políticas culturais e desportivas e a inexistência de programas de habitação social. Numa alusão à campanha do PS, Português afirmou que «a CDU não oferece sacos de cimento e tijolos em tempo de campanha». Além das 20 propostas para o concelho, a CDU vai ainda reivindicar a abertura de um posto de farmácia.
A Vidigueira merece o melhor
Na praça da Cascata, algumas dezenas de apoiantes fizeram questão de manifestar a necessidade de «alguma coisa mudar no concelho», como afirmou o cabeça de lista da CDU, Manuel Luís Narra. O candidato fez questão de não fazer promessas avulso e afirmou que quem as faz não tem a mínima noção da situação actual. A coligação pretende concretizar duas medidas para dar combate à desertificação: captar e fixar a população e apoiar directamente a população, particularmente a mais carenciada. Captar empresas cedendo terrenos ou perdoando impostos autárquicos e distribuir materiais escolares gratuitamente são outros dos compromissos. Manuel Narra recordou os erros de gestão camarária da autarquia PS na construção do pavilhão gimnodesportivo e na construção de duas rotundas viárias. A CDU vai pugnar para que o futuro lar de idosos seja edificado na vila e não fora dela, como pretende o actual executivo, e elaborar do plano de desenvolvimento sustentado que o PS não fez.
Reforçar a CDU em Moura
No pavilhão da Feira, o jantar em Moura, contou com cerca de 400 apoiantes que fizeram questão de demonstrar como o povo da terra está confiante num grande resultado para a lista da CDU, cujo cabeça de lista à Câmara é José Maria Pós-de-Mina. Após tecer forte criticas à gestão de oito anos do PS, o candidato enumerou as principais preocupações da CDU para o concelho, nomeadamente as questões relacionadas com o abastecimento de água às populações, os apoios á educação e à formação, investimentos que atraiam empresas ao concelho e criem postos de trabalho num concelho onde estão inscritas 1119 pessoas no Centro de Emprego.
O realojamento dos moradores dos quartéis e a sua conversão em espaços de cultura e lazer, a criação de bibliotecas, um projecto para energias renováveis, o apoio aos idosos e reformados, o programa de regadio da margem esquerda do Guadiana e a garantia de que a PSP não abandonará Moura são algumas das propostas que a CDU pretende concretizar. «Porque fizemos obra, queremos continuar a fazer», concluiu.
PS nervoso
Os sintomas de nervosismo manifestados pelo PS foram sublinhados por Jerónimo, reflectidos no facto de darem mostras de estarem zangados, «porque no Alentejo as coisas não lhes correm bem graças ao nosso projecto virado para a participação das populações». A defesa da água como bem público após, na sexta-feira, o PS ter aprovado, na Assembleia da República, um Projecto-Lei que abre as portas para a privatização fez Jerónimo perguntar «como podem os autarcas do PS pactuar com a alienação da água?». A recusa de Sócrates em apresentar o Orçamento antes das eleições é vista como a forma «para que não se saiba dos cortes que vão ser feitos ao financiamento local e aos salários dos trabalhadores». O Secretário-Geral do PCP acusou o Governo de tudo prometer e nada cumprir. É o caso das reformas abaixo dos 300 euros que Sócrates tinha prometido aumentar, para agora afirmar que o aumento é só para quem tem mais de oitenta anos. Francisco Santos salientou que a diferença da CDU está na confiança da população nos homens mulheres e jovens que compõem a coligação.
Ao recordar que Beja está apetrechada de infraestruturas ao nível das cidades mais desenvolvidas do País, Francisco Santos sublinhou que a CDU pretende qualificar a cidade com apoios, nomeadamente ao tecido económico, à saúde e à terceira idade, «prosseguindo o desenvolvimento de uma cidade onde dá gosto viver».
Mértola vai retomar o rumo
O povo está com saudades de ser feliz, «desde que o PS interrompeu o ciclo de progresso e bem estar social que vinha sendo desenvolvido pela CDU», afirmou o cabeça de lista, Paulo Neto que salientou a preocupação com os mais carenciados, reflectida no apetrechamento da autarquia em infraestruturas, e acusou o PS de não ter efectuado uma única obra da sua autoria. Paulo Neto enalteceu o projecto «Mértola, vila-museu» - parado desde que o PS venceu as eleições -, liderado pelo arqueólogo Cláudio Torres que manifestou o seu apoio à coligação. A CDU vai pedir uma auditoria financeira á gestão PS/ Mértola por ter esbanjado recursos. «Que o digam os empreiteiros e fornecedores que levam meses para receber o que é deles e quando vão ao banco levantar o cheque, o dinheiro não está lá», denunciou Paulo Neto. O aumento do preço da água, nalguns casos em mais de 300 por cento foi também fortemente criticado.
Paulo Neto lembrou o saneamento na Mina de São Domingos que devia estar concluída há dois anos, o cine-teatro que «anda agora a ser inaugurado à pressa» e as 30 propostas do PS, todas por cumprir.
Coragem para mudar Ferreira
O refeitório da Escola Secundária de Ferreira do Alentejo foi pequeno para as centenas de apoiantes que participaram no almoço de apoio. Lourdes Hespanhol, cabeça de lista da CDU à autarquia, salientou as sérias consequências de 12 anos de gestão PS e denunciou uma situação grave para a democracia: «muitas das pessoas contactadas para formar as nossas listas recusaram por, em anteriores mandatos, terem sofrido «represálias, foram despedidas, não viram os contratos renovados ou foram impossibilitadas de estagiar na autarquia». A candidata garantiu que a CDU pretende trabalhar «sem negociatas em adjudicações e nomeações duvidosas de pessoal».
O Secretário-Geral do PCP comparou as «ameaças e a repressão que recai sobre quem se assume da coligação» com os negros tempos do fascismo: «Quando a situação era mais difícil, as mulheres alentejanas sempre deram mostras de bravura e coragem como foi, em Baleizão, de Catarina Eufémia».«É bom encontrar também hoje, mulheres dispostas a repor a democracia e a liberdade».«Esta é também a luta pela própria dignidade».
Alvito com a CDU
A visita do Secretário-Geral do PCP às duas freguesias de Alvito foi alvo de cumprimentos entusiásticos por parte das populações. Em Alvito, à sombra de um lado da Praça da República, dezenas de apoiantes ouviram o cabeça de lista da CDU à autarquia, Dinis Pinto, afirmar que a candidatura da CDU pretende repor o concelho no caminho do desenvolvimento, interrompido em 2001 pela gestão PS. Para isso, aposta no turismo e pretende garantir fundos, nomeadamente comunitários, para concretizar 20 projectos de investimento. Vai ainda exigir do Governo a construção da escola profissional e dará primazia à luta «por melhores condições de vida para todos», afirmou. A comitiva passou ainda por Vila Nova da Baronia, onde um idoso camarada se lamentava a Jerónimo sobre a vida sofrida que teve. «Mas agora estás aqui connosco», respondeu o Secretário-Geral do Partido, arrancando-lhe um sorriso de esperança. Na curta paragem na freguesia, Dinis Pinto garantiu não prometer o que não pode, para salientar o trabalho, a honestidade e a competência dos eleitos da CDU, apelando ao voto na coligação que não trai nem mente.
Cuba vencerá!
No concelho de Cuba, o optimismo encheu a Praça do Tribunal para receber Jerónimo de Sousa. A euforia deve-se também à aposta na juventude e no carinho que a população manifesta ter pelo cabeça de lista da CDU à Câmara, João Português. «Agora é a vez do João Português» foi a palavra de ordem que ecoou pelas ruas fora, enquanto a população cubense ia colando autocolantes onde se lia, «Eu não tenho culpa. Não votei PS». Três grupos corais da terra cantaram à chegada e depois da partida de Jerónimo de Sousa. Antes, ouvia-se um refrão de uma música, «estás sempre a tempo de mudar», lembrando-nos estarmos numa autarquia PS.
Português denunciou o despesismo e a forma como a autarquia tem ignorado a juventude com a ausência de políticas culturais e desportivas e a inexistência de programas de habitação social. Numa alusão à campanha do PS, Português afirmou que «a CDU não oferece sacos de cimento e tijolos em tempo de campanha». Além das 20 propostas para o concelho, a CDU vai ainda reivindicar a abertura de um posto de farmácia.
A Vidigueira merece o melhor
Na praça da Cascata, algumas dezenas de apoiantes fizeram questão de manifestar a necessidade de «alguma coisa mudar no concelho», como afirmou o cabeça de lista da CDU, Manuel Luís Narra. O candidato fez questão de não fazer promessas avulso e afirmou que quem as faz não tem a mínima noção da situação actual. A coligação pretende concretizar duas medidas para dar combate à desertificação: captar e fixar a população e apoiar directamente a população, particularmente a mais carenciada. Captar empresas cedendo terrenos ou perdoando impostos autárquicos e distribuir materiais escolares gratuitamente são outros dos compromissos. Manuel Narra recordou os erros de gestão camarária da autarquia PS na construção do pavilhão gimnodesportivo e na construção de duas rotundas viárias. A CDU vai pugnar para que o futuro lar de idosos seja edificado na vila e não fora dela, como pretende o actual executivo, e elaborar do plano de desenvolvimento sustentado que o PS não fez.
Reforçar a CDU em Moura
No pavilhão da Feira, o jantar em Moura, contou com cerca de 400 apoiantes que fizeram questão de demonstrar como o povo da terra está confiante num grande resultado para a lista da CDU, cujo cabeça de lista à Câmara é José Maria Pós-de-Mina. Após tecer forte criticas à gestão de oito anos do PS, o candidato enumerou as principais preocupações da CDU para o concelho, nomeadamente as questões relacionadas com o abastecimento de água às populações, os apoios á educação e à formação, investimentos que atraiam empresas ao concelho e criem postos de trabalho num concelho onde estão inscritas 1119 pessoas no Centro de Emprego.
O realojamento dos moradores dos quartéis e a sua conversão em espaços de cultura e lazer, a criação de bibliotecas, um projecto para energias renováveis, o apoio aos idosos e reformados, o programa de regadio da margem esquerda do Guadiana e a garantia de que a PSP não abandonará Moura são algumas das propostas que a CDU pretende concretizar. «Porque fizemos obra, queremos continuar a fazer», concluiu.
