Fecho da Escola Mourão Ferreira contestada
Estudantes, professores, pais e funcionários da Escola Secundária David Mourão Ferreira, em Lisboa, concentraram-se na Assembleia da República protestando contra o encerramento da instituição, anunciado em Abril pela Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL).
A escola, situada no Chiado, tem 106 alunos no ensino diurno e 442 alunos no ensino recorrente. Para João Farinha, da Comissão de Alunos do Ensino Nocturno, «não há razões para fechar a escola». «Foi feito um assassínio lento, com estrangulamentos sucessivos das turmas», afirmou, em declarações à Lusa, sublinhando que «assim deixam de existir escolas nocturnas na Baixa de Lisboa».
Numa carta ao ministro da Educação e à DREL, a plataforma refere a «centralidade» da escola e da sua localização privilegiada em relação aos transportes públicos. Para os estudantes, o seu encerramento «redundará no abandono escolar de muitos dos alunos». A carta sublinha o bom ambiente escolar e a especialização por agrupamentos, «que implicaria uma dispersão por diferentes escolas».
Maria Helena Almeida, presidente do Conselho Executivo da escola, considera a decisão «injusta» e lembra que «em vez de serem criadas as condições para a continuidade da escola, ano a ano tem havido cada vez menos alunos».
De acordo com Maria Helena Almeida, a DREL informou que os estudantes do ensino diurno serão transferidos para a Escola Passos Manuel e os do ensino nocturno «serão diluídos pela cidade».
«Não vamos baixar os braços. Vamos continuar a lutar para mostrar as nossas razões», garantiu João Farinha.
A escola, situada no Chiado, tem 106 alunos no ensino diurno e 442 alunos no ensino recorrente. Para João Farinha, da Comissão de Alunos do Ensino Nocturno, «não há razões para fechar a escola». «Foi feito um assassínio lento, com estrangulamentos sucessivos das turmas», afirmou, em declarações à Lusa, sublinhando que «assim deixam de existir escolas nocturnas na Baixa de Lisboa».
Numa carta ao ministro da Educação e à DREL, a plataforma refere a «centralidade» da escola e da sua localização privilegiada em relação aos transportes públicos. Para os estudantes, o seu encerramento «redundará no abandono escolar de muitos dos alunos». A carta sublinha o bom ambiente escolar e a especialização por agrupamentos, «que implicaria uma dispersão por diferentes escolas».
Maria Helena Almeida, presidente do Conselho Executivo da escola, considera a decisão «injusta» e lembra que «em vez de serem criadas as condições para a continuidade da escola, ano a ano tem havido cada vez menos alunos».
De acordo com Maria Helena Almeida, a DREL informou que os estudantes do ensino diurno serão transferidos para a Escola Passos Manuel e os do ensino nocturno «serão diluídos pela cidade».
«Não vamos baixar os braços. Vamos continuar a lutar para mostrar as nossas razões», garantiu João Farinha.