Luta pelo emprego
Cerca de 1500 trabalhadores da fábrica da Hewlett-Packard, em Grenoble -Eybens desfilaram, na sexta-feira, 16, até ao governo civil do departamento de Isère, em protesto contra os despedimentos em massa.
A HP vai despedir um quarto dos 4800 efectivos em França
Para além de Grenoble, onde se situa o pólo industrial da HP mais importante em França, decorreram no mesmo dia acções de protesto em todas unidades da multinacional norte-americana em solo gaulês.
A jornada foi convocada pela CGT e recebeu o apoio de eleitos locais e partidos políticos, designadamente do PCF, cuja secretária-geral, Marie-George Buffet esteve presente na concentração em Grenoble, expressando apoio à luta dos trabalhadores contra a extinção anunciada de 1240 postos de trabalho, ou seja, um quarto da força de trabalho do grupo em França.
Por seu lado, o governo francês iniciou de imediato negociações com a administração da HP, declarando que o grupo terá de respeitar as disposições da lei de coesão social, aprovada em 18 de Janeiro deste ano. Este diploma obriga as empresas com mais de mil assalariados que efectuem despedimentos colectivos a contribuírem para a revitalização do emprego e implantação de novas actividades.
Um grupo de eleitos locais do departamento de Isére exigiu uma reunião com os responsáveis da filial francesa, ao mesmo tempo que os presidentes socialistas das câmaras de Grenoble, Michel Destot, e de Eybens, Marc Baietto, acompanhados de dirigentes sindicais, embarcaram no domingo para São Francisco, determinados a falar directamente com o patrão da empresa californiana, Mark Hurd.
Para além de um plano social, os eleitos pretendem que o grupo informático devolva os importantes montantes financeiros que recebeu das autoridades. Em 1998, o referido departamento concedeu à HP 1,2 milhões de euros em ajudas indirectas. Também o município de Eybens, nos arredores de Grenoble, contribuiu com mais 600 mil euros para obras de ampliação e melhoria dos acessos.
Como contrapartida, o grupo comprometeu-se a criar 600 empregos, objectivo que foi cumprido numa primeira fase. Contudo, após a fusão entre a HP e a Compaq, a empresa começou a despedir. Agora, as autarquias exigem a devolução das ajudas para as poderem reinvestir em projectos sociais e reclamam do governo central novas medidas que permitam salvaguardar o emprego na região.
A jornada foi convocada pela CGT e recebeu o apoio de eleitos locais e partidos políticos, designadamente do PCF, cuja secretária-geral, Marie-George Buffet esteve presente na concentração em Grenoble, expressando apoio à luta dos trabalhadores contra a extinção anunciada de 1240 postos de trabalho, ou seja, um quarto da força de trabalho do grupo em França.
Por seu lado, o governo francês iniciou de imediato negociações com a administração da HP, declarando que o grupo terá de respeitar as disposições da lei de coesão social, aprovada em 18 de Janeiro deste ano. Este diploma obriga as empresas com mais de mil assalariados que efectuem despedimentos colectivos a contribuírem para a revitalização do emprego e implantação de novas actividades.
Um grupo de eleitos locais do departamento de Isére exigiu uma reunião com os responsáveis da filial francesa, ao mesmo tempo que os presidentes socialistas das câmaras de Grenoble, Michel Destot, e de Eybens, Marc Baietto, acompanhados de dirigentes sindicais, embarcaram no domingo para São Francisco, determinados a falar directamente com o patrão da empresa californiana, Mark Hurd.
Para além de um plano social, os eleitos pretendem que o grupo informático devolva os importantes montantes financeiros que recebeu das autoridades. Em 1998, o referido departamento concedeu à HP 1,2 milhões de euros em ajudas indirectas. Também o município de Eybens, nos arredores de Grenoble, contribuiu com mais 600 mil euros para obras de ampliação e melhoria dos acessos.
Como contrapartida, o grupo comprometeu-se a criar 600 empregos, objectivo que foi cumprido numa primeira fase. Contudo, após a fusão entre a HP e a Compaq, a empresa começou a despedir. Agora, as autarquias exigem a devolução das ajudas para as poderem reinvestir em projectos sociais e reclamam do governo central novas medidas que permitam salvaguardar o emprego na região.