Na Scotturb, como de resto nas outras empresas do sector rodoviário privado de passageiros, a entidade patronal procura retirar direitos e degradar as condições de vida e de trabalho dos trabalhadores, recorrendo a manobras várias, nomeadamente para dividir os trabalhadores e as suas estruturas e, assim, atingir mais rapidamente os seus objectivos.
A célula do PCP na Scotturb afirma, entretanto, que é possível derrotar esta ofensiva do patronato, desde que para tanto os trabalhadores se unam e lutem pelo cumprimento dos seus direitos.
A célula do PCP no Metropolitano alerta, por sua vez, para as tentativas desenvolvidas pelos sucessivos governos do PS, PSD e CDS com vista à criação de condições para a privatização da empresa, a pretexto, entre outros argumentos, dos seus défices e dificuldades financeiras.
Mas a verdade é outra, dizem os comunistas do Metro: são os Governos que não só não cumprem a obrigação de dotar as empresas dos meios financeiros e técnicos necessários ao seu funcionamento como, ainda por cima, espoliam as empresas públicas de transporte, nomeadamente o Metro, de milhões de euros na repartição de receitas do passe social a favor de empresas privadas de passageiros.
O ataque aos direitos dos trabalhadores, a entrega de serviços a terceiros, a redução dos custos com pessoal e as sucessivas reestruturações são outros eixos da ofensiva do Governo com vista à privatização do Metro, que os comunistas denunciam.