Coimbra

Evitar nova calamidade

Os fogos, que este ano têm constituído uma verdadeira calamidade nacional, atingiram de forma drástica o distrito de Coimbra, onde já arderam dezenas de milhares de hectares de floresta.
A responsabilidade, diz a Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP, cabe um pouco aos sucessivos governos dos últimos vinte anos, que pouco ou nada fizeram na área da prevenção, vigilância e combate aos fogos, apesar de haver legislação aprovada nesse sentido. Assim, não cabe às pequenas explorações florestais a culpa pelos incêndios mas sim à falta de vontade política dos governos em aplicar a lei, implementar os Planos Regionais de Ordenamento Florestal, proceder à articulação de espécies folhosas, árvores autóctones e pastagens ou impedir a existência de manchas contínuas monoculturais de árvores de crescimento rápido, resinosas e eucaliptos.
O Estado tem que passar de vez a gerir e administrar todos os meios de combate aos fogos, diz o PCP, defendendo, ainda, um conjunto de medidas por parte do Governo para evitar a repetição desta calamidade. Entre elas, a declaração de situação de calamidade pública em todo o concelho de Pampilhosa da Serra e freguesias mais afectadas dos concelhos de Arganil, Oliveira do Hospital, Miranda do Corvo e Coimbra; apoios financeiros às populações afectadas e famílias das vítimas mortais ou reflorestação das áreas ardidas, com implementação dos PROFs. Quanto às autarquias, elas deverão isentar os munícipes do pagamento de taxas relativas a todas as acções de reconstrução e utilização dos edifícios afectados.


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