PT sem estratégia e ao sabor de interesses
O Grupo PT está «sem estratégia», «à mercê da concorrência», rolando «ao sabor dos interesses dos grandes accionistas», nomeadamente do BES e da Telefónica, que continua a aspirar ao controlo accionista e de gestão do grupo. Ou seja, uma «situação preocupante», apesar da «imagem idílica» que se pretende fazer passar, afirma a Célula do PCP nas Telecomunicações que, em nome dos interesses do País, dos trabalhadores, dos utentes e da própria continuidade sustentada do Grupo PT, exige a urgente demissão da Administração de Horta e Costa / Ernâni Lopes. Este último, «chaiman» da PT, encarregado de traçar uma estratégia que não existe e que por nada fazer» recebeu 130 mil contos de prémio!
A verdade, denunciam os comunistas no seu boletim «Linha Directa», de Julho passado, é que na PT este lugar foi «criado exclusivamente para premiar favores políticos e/ou albergar personalidades em fim de carreira». Senão, veja-se: «quantos trabalhadores já tiveram oportunidade de ouvir, ler ou mesmo ver, o famoso Dr. Ernâni Lopes?».
Também as saídas antecipadas prejudicam a eficiência da empresa, lê-se no «Linhas Directa». Aliás – lembra –, até o ex-Presidente da PT-Comunicações Vasconcelos Cruz o reconheceu ao classificar como «política criminosa» os «pacotes» de saídas precoces de trabalhadores da empresa. Meses depois, porém, ele próprio «manda executar o crime».
Afinal, o objectivo destas saídas, denunciam os comunistas, é reduzir custos à custa da vida profissional de milhares de trabalhadores, e recorrer depois a «níveis extremos de exploração» de jovens trabalhadores, «desenquadrados sindicalmente e cercados por uma perversa cultura de chantagem, de incitação à delação e a valores de individualismo exacerbado».
Contudo, para a Célula do PCP, o que se impõe é mesmo «mudar radicalmente o modelo de gestão do grupo PT e assumir uma nova concepção das Telecomunicações, amplamente consideradas», pois apesar de a PT ser uma empresa privada, trata-se de um Sector «vital e estratégico para o desenvolvimento económico e social do País», sendo que o Estado tem poderes especiais.
A verdade, denunciam os comunistas no seu boletim «Linha Directa», de Julho passado, é que na PT este lugar foi «criado exclusivamente para premiar favores políticos e/ou albergar personalidades em fim de carreira». Senão, veja-se: «quantos trabalhadores já tiveram oportunidade de ouvir, ler ou mesmo ver, o famoso Dr. Ernâni Lopes?».
Também as saídas antecipadas prejudicam a eficiência da empresa, lê-se no «Linhas Directa». Aliás – lembra –, até o ex-Presidente da PT-Comunicações Vasconcelos Cruz o reconheceu ao classificar como «política criminosa» os «pacotes» de saídas precoces de trabalhadores da empresa. Meses depois, porém, ele próprio «manda executar o crime».
Afinal, o objectivo destas saídas, denunciam os comunistas, é reduzir custos à custa da vida profissional de milhares de trabalhadores, e recorrer depois a «níveis extremos de exploração» de jovens trabalhadores, «desenquadrados sindicalmente e cercados por uma perversa cultura de chantagem, de incitação à delação e a valores de individualismo exacerbado».
Contudo, para a Célula do PCP, o que se impõe é mesmo «mudar radicalmente o modelo de gestão do grupo PT e assumir uma nova concepção das Telecomunicações, amplamente consideradas», pois apesar de a PT ser uma empresa privada, trata-se de um Sector «vital e estratégico para o desenvolvimento económico e social do País», sendo que o Estado tem poderes especiais.