O futuro da CDU é crescer
Cerca de duas mil pessoas visitaram, nos dias 5 e 6 de Agosto, mais uma edição da Festa da Unidade, promovida pelo PCP em S. Pedro da Cova, Gondomar, com a presença do secretário-geral, Jerónimo de Sousa.
Na Festa, o ambiente era de confiança num bom resultado da CDU
Dois dias de festa que foram, simultaneamente, dois dias de convívio, de luta e de afirmação da vontade dos comunistas e simpatizantes do PCP da freguesia de S. Pedro da Cova e do concelho de Gondomar de travar a batalha das próximas eleições autárquicas com a certeza no aumento das posições da CDU em todo o concelho.
Sexta-feira foi dia de música e convívio, o sábado à noite, porém, foi reservado para a parte mais política da Festa, que culminou entretanto com um excelente espectáculo, «Tributo a Zeca Afonso».
Jerónimo de Sousa, que se encontrava acompanhado de Sérgio Teixeira, da Comissão Política do PCP e responsável do distrito do Porto, Jaime Toga, do Comité Central e responsável do concelho de Gondomar, e Maria Olinda Moura, candidata à Assembleia Municipal de Gondomar, foi acolhido no recinto da festa com saudações tão espontâneas, calorosas e sentidas que o levariam mais tarde a saudar, por sua vez, também calorosamente todos «os homens e mulheres que não sendo do PCP, caminham connosco no projecto autárquico da CDU».
Enfim, uma festa de convívio onde o espírito de luta era facilmente reconhecível, mesmo quando o que se ouvia era apenas música... ou o alegre ruído de vozes.
Juventude diz presente
Foi, assim, numa noite de calor - que «transbordava para os corações» na opinião de alguns -, que Daniel Vieira, responsável da JCP, deu início às intervenções políticas. Começando por agradecer aos obreiros da festa, onde os jovens têm uma considerável participação, Daniel Vieira salientou o papel cada vez mais importante que a JCP assume na sua realização e garantiu igual empenho da parte dos jovens comunistas na campanha eleitoral para as autárquicas, com vista à vitória da CDU na freguesia de S. Pedro da Cova. É uma forma, disse, de «compensar a desigualdade de meios financeiros»: «com a militância da juventude» que, entretanto, não deixará para trás «a luta mais específica em prol dos seus problemas mais sentidos», designadamente os que dizem respeito ao ensino e aos jovens trabalhadores.
José Alves, presidente da Junta de freguesia de S. Pedro da Cova e de novo candidato à presidência da Junta, interveio a seguir, saudando em nome da população a presença na freguesia do secretário-geral do PCP, partido da classe operária e de todos os trabalhadores, como lembrou. E mostrando-se plenamente confiante no melhoramento da votação da CDU em 9 de Outubro próximo, também ele considerou que isso será possível graças à juventude da freguesia, que está profundamente empenhada nesta batalha.
O candidato à Câmara Municipal de Gondomar, Pimenta Dias, chamou por sua vez a atenção para o elevado número de candidatos da CDU de todas as freguesias do concelho presentes na Festa da Unidade – reflexo sem dúvida da implantação crescente da CDU na região – e assegurou aos participantes e ao eleitorado em geral que o voto na CDU será uma espécie de «seguro de vida» para uma mudança a sério no concelho.
Contrariando, depois, o lema do actual presidente do município, Valentim Loureiro, que diz ter «Gondomar no Coração», Pimenta Dias garantiu que «o coração de Gondomar é a CDU», «a bater bem e certo com uma equipa de gente séria, para que Gondomar fique a ganhar».
Portugal um dia será melhor
Por fim, interveio Jerónimo de Sousa, que acabava de chegar dum concelho vizinho, Paredes, e da freguesia de Parada de Tondeia, de maioria CDU, onde as mulheres trabalhadoras lhe exprimiram a satisfação de verem o Partido Comunista sempre ao seu lado na luta pela defesa do emprego, num momento em que a deslocalização de empresas é lei.
Aludindo, então, à sua mais recente passagem por Gondomar, em que a «comunicação social de referência» relatou o esforço «fatal» do PCP para manter a sua base de apoio nos concelhos mais pobres, Jerónimo de Sousa lembrou que, afinal de contas, o que se verificou depois, quando das últimas eleições legislativas, foi que o PCP e seus aliados aumentaram a sua representatividade em todo o país, com resultados que hoje permite à CDU reforçar a sua confiança num melhor resultado nas próximas eleições de 9 de Outubro. «O futuro da CDU é crescer», concluiu Jerónimo de Sousa. E é crescer porque o projecto da CDU é «um projecto cimentado no trabalho, na honestidade e na competência», que «conta com o povo desta e doutras terras para combater preconceitos anticomunistas». Aliás, sublinhou, se é verdade que se perdoa muito menos «a um comunista que porventura cometa um erro, é porque a estes se reconhece a sua superioridade moral».
A confiança em que a CDU vai ganhar mais Juntas de Freguesias e mais Câmaras Municipais em todo o País leva, também, o secretário-geral do PCP a acreditar na vitória da coligação na Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova, o que constituirá, de resto, o reconhecimento do trabalho já realizado e da necessidade de continuar e desenvolver esse trabalho.
Jerónimo de Sousa criticou depois o governo do PS, que «corre o risco de ser confundido com governos anteriores», que nunca cumpriram as suas promessas e de quem herdou os mesmos «vícios», nomeadamente alguns métodos já queimados, como se viu recentemente com o caso das nomeações na Caixa Geral de Depósitos.
Referindo também a tragédia dos incêndios que arrasam parte importante do nosso país, Jerónimo de Sousa transmitiu a sua tristeza pelo que testemunhou na viagem que fez entre Santarém e Porto – «tudo sempre coberto de fumo dos incêndios» –, e denunciou algumas das causas deste flagelo. É verdade, disse, que existem causas climatéricas, é também verdade que existem causas criminosas, «mas o Governo não explica por que razão a floresta não é rentável ou é abandonada, nem diz nada sobre as razões pelas quais continuam a arder extensas áreas sob tutela e à guarda do Estado».
Também os recentes acordos entre a UGT e o patronato não foram esquecidos pelo secretário-geral do PCP, que aproveitou a oportunidade para manifestar o apoio dos comunistas às posições de classe da Inter-Sindical, «que não se compromete com o grande capital».
«Um dia Portugal pode ser melhor», esta a certeza que Jerónimo de Sousa deixou aos participantes da Festa da Unidade, que lhe adveio do ambiente nela vivido.
Sexta-feira foi dia de música e convívio, o sábado à noite, porém, foi reservado para a parte mais política da Festa, que culminou entretanto com um excelente espectáculo, «Tributo a Zeca Afonso».
Jerónimo de Sousa, que se encontrava acompanhado de Sérgio Teixeira, da Comissão Política do PCP e responsável do distrito do Porto, Jaime Toga, do Comité Central e responsável do concelho de Gondomar, e Maria Olinda Moura, candidata à Assembleia Municipal de Gondomar, foi acolhido no recinto da festa com saudações tão espontâneas, calorosas e sentidas que o levariam mais tarde a saudar, por sua vez, também calorosamente todos «os homens e mulheres que não sendo do PCP, caminham connosco no projecto autárquico da CDU».
Enfim, uma festa de convívio onde o espírito de luta era facilmente reconhecível, mesmo quando o que se ouvia era apenas música... ou o alegre ruído de vozes.
Juventude diz presente
Foi, assim, numa noite de calor - que «transbordava para os corações» na opinião de alguns -, que Daniel Vieira, responsável da JCP, deu início às intervenções políticas. Começando por agradecer aos obreiros da festa, onde os jovens têm uma considerável participação, Daniel Vieira salientou o papel cada vez mais importante que a JCP assume na sua realização e garantiu igual empenho da parte dos jovens comunistas na campanha eleitoral para as autárquicas, com vista à vitória da CDU na freguesia de S. Pedro da Cova. É uma forma, disse, de «compensar a desigualdade de meios financeiros»: «com a militância da juventude» que, entretanto, não deixará para trás «a luta mais específica em prol dos seus problemas mais sentidos», designadamente os que dizem respeito ao ensino e aos jovens trabalhadores.
José Alves, presidente da Junta de freguesia de S. Pedro da Cova e de novo candidato à presidência da Junta, interveio a seguir, saudando em nome da população a presença na freguesia do secretário-geral do PCP, partido da classe operária e de todos os trabalhadores, como lembrou. E mostrando-se plenamente confiante no melhoramento da votação da CDU em 9 de Outubro próximo, também ele considerou que isso será possível graças à juventude da freguesia, que está profundamente empenhada nesta batalha.
O candidato à Câmara Municipal de Gondomar, Pimenta Dias, chamou por sua vez a atenção para o elevado número de candidatos da CDU de todas as freguesias do concelho presentes na Festa da Unidade – reflexo sem dúvida da implantação crescente da CDU na região – e assegurou aos participantes e ao eleitorado em geral que o voto na CDU será uma espécie de «seguro de vida» para uma mudança a sério no concelho.
Contrariando, depois, o lema do actual presidente do município, Valentim Loureiro, que diz ter «Gondomar no Coração», Pimenta Dias garantiu que «o coração de Gondomar é a CDU», «a bater bem e certo com uma equipa de gente séria, para que Gondomar fique a ganhar».
Portugal um dia será melhor
Por fim, interveio Jerónimo de Sousa, que acabava de chegar dum concelho vizinho, Paredes, e da freguesia de Parada de Tondeia, de maioria CDU, onde as mulheres trabalhadoras lhe exprimiram a satisfação de verem o Partido Comunista sempre ao seu lado na luta pela defesa do emprego, num momento em que a deslocalização de empresas é lei.
Aludindo, então, à sua mais recente passagem por Gondomar, em que a «comunicação social de referência» relatou o esforço «fatal» do PCP para manter a sua base de apoio nos concelhos mais pobres, Jerónimo de Sousa lembrou que, afinal de contas, o que se verificou depois, quando das últimas eleições legislativas, foi que o PCP e seus aliados aumentaram a sua representatividade em todo o país, com resultados que hoje permite à CDU reforçar a sua confiança num melhor resultado nas próximas eleições de 9 de Outubro. «O futuro da CDU é crescer», concluiu Jerónimo de Sousa. E é crescer porque o projecto da CDU é «um projecto cimentado no trabalho, na honestidade e na competência», que «conta com o povo desta e doutras terras para combater preconceitos anticomunistas». Aliás, sublinhou, se é verdade que se perdoa muito menos «a um comunista que porventura cometa um erro, é porque a estes se reconhece a sua superioridade moral».
A confiança em que a CDU vai ganhar mais Juntas de Freguesias e mais Câmaras Municipais em todo o País leva, também, o secretário-geral do PCP a acreditar na vitória da coligação na Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova, o que constituirá, de resto, o reconhecimento do trabalho já realizado e da necessidade de continuar e desenvolver esse trabalho.
Jerónimo de Sousa criticou depois o governo do PS, que «corre o risco de ser confundido com governos anteriores», que nunca cumpriram as suas promessas e de quem herdou os mesmos «vícios», nomeadamente alguns métodos já queimados, como se viu recentemente com o caso das nomeações na Caixa Geral de Depósitos.
Referindo também a tragédia dos incêndios que arrasam parte importante do nosso país, Jerónimo de Sousa transmitiu a sua tristeza pelo que testemunhou na viagem que fez entre Santarém e Porto – «tudo sempre coberto de fumo dos incêndios» –, e denunciou algumas das causas deste flagelo. É verdade, disse, que existem causas climatéricas, é também verdade que existem causas criminosas, «mas o Governo não explica por que razão a floresta não é rentável ou é abandonada, nem diz nada sobre as razões pelas quais continuam a arder extensas áreas sob tutela e à guarda do Estado».
Também os recentes acordos entre a UGT e o patronato não foram esquecidos pelo secretário-geral do PCP, que aproveitou a oportunidade para manifestar o apoio dos comunistas às posições de classe da Inter-Sindical, «que não se compromete com o grande capital».
«Um dia Portugal pode ser melhor», esta a certeza que Jerónimo de Sousa deixou aos participantes da Festa da Unidade, que lhe adveio do ambiente nela vivido.