Demissão do ministro é derrota do Governo
Por intermédio do seu Gabinete de Imprensa, o PCP comentou, no passado dia 20, a demissão do ministro das Finanças, Campos e Cunha. Em comunicado, que se transcreve na íntegra, os comunistas consideram esta saída, ocorrida apenas três meses depois da tomada de posse do Governo, como uma primeira derrota para o executivo do PS e para a sua política.
«Face ao anúncio da exoneração do actual Ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, apenas três meses e meio após a constituição do governo de maioria absoluta do PS, para a qual são invocadas razões pessoais, familiares e de cansaço, o PCP quer sublinhar que de facto o que esta exoneração constitui é uma primeira e significativa derrota do governo e da sua política.
«Importa afirmar que mais do que a substituição deste ou daquele ministro é a política do governo que é preciso ver substituída. Uma política que prosseguindo a acção dos governos PSD/CDS-PP assenta na obsessão do combate ao défice e se revela profundamente penalizadora dos interesses e direitos dos trabalhadores e da população e comprometedora do desenvolvimento do país.
«Esta decisão agora anunciada não só não disfarçará as erradas opções e orientações do actual governo como mais justifica que os trabalhadores e o povo português façam ouvir a sua voz e a sua luta de resistência, que para além do justo protesto, constitui uma exigência de mudança de rumo e um contributo indispensável para a construção de um Portugal com futuro.»
«Face ao anúncio da exoneração do actual Ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, apenas três meses e meio após a constituição do governo de maioria absoluta do PS, para a qual são invocadas razões pessoais, familiares e de cansaço, o PCP quer sublinhar que de facto o que esta exoneração constitui é uma primeira e significativa derrota do governo e da sua política.
«Importa afirmar que mais do que a substituição deste ou daquele ministro é a política do governo que é preciso ver substituída. Uma política que prosseguindo a acção dos governos PSD/CDS-PP assenta na obsessão do combate ao défice e se revela profundamente penalizadora dos interesses e direitos dos trabalhadores e da população e comprometedora do desenvolvimento do país.
«Esta decisão agora anunciada não só não disfarçará as erradas opções e orientações do actual governo como mais justifica que os trabalhadores e o povo português façam ouvir a sua voz e a sua luta de resistência, que para além do justo protesto, constitui uma exigência de mudança de rumo e um contributo indispensável para a construção de um Portugal com futuro.»