AFL-CIO em congresso

A AFL-CIO, a maior central sindical dos EUA, iniciou esta segunda-feira em Chicago a sua convenção anual sob o espectro da ruptura. Quatro centrais sindicais decidiram não participar no conclave, como é o caso da União Internacional de Trabalhadores de Serviços, a mais importante das 56 que integram a organização.
As centrais dissidentes formam o núcleo da chamada Coligação pela Mudança para Ganhar (CTWC, na sigla inglesa), actualmente constituída por sete sindicatos nacionais, que no conjunto representam mais de um terço do total de 13 milhões de associados da AFL-CIO.
Segundo a Prensa Latina, a crise agravou-se há cerca de um ano com o debate para a reforma da central, que aparentemente fracassou, sendo agora de prever que os grupos apostados na mudança prossigam separadamente a sua actividade no sentido de ressuscitar o movimento sindical fora daquela organização.
Para o presidente da AFL-CIO, John Sweeney, «não assistir à convenção, especialmente quando as diferenças que persistem entre nós são mínimas, é um insulto a todos os trabalhadores», mas os representantes da CTWC garantem que não estão a tentar «dividir o movimento sindical», antes querem «reconstruí-lo».
Devido à política anti-sindical desenvolvida pela administração Bush, actualmente apenas um em cada 12 trabalhadores do sector privado é sindicalizado, quando há meio século essa proporção era de um em cada três.


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