Por serviços de qualidade
A qualidade da prestação de cuidados de saúde aos portugueses é uma questão que preocupa as organizações do PCP.
A Comissão de Saúde junto da Direcção da Organização do Algarve, por exemplo, teme que a anunciada intenção do Governo de extinguir as Sub-Regiões de Saúde se faça com vista apenas na redução de despesas, sem ponderar a qualidade dos serviços hoje prestados nos Centros de Saúde. No caso concreto da Sub-Região de Saúde de Faro, não deve extinguida, na opinião do PCP, sem que seja garantida a coordenação dos Centros de Saúde até aqui a seu cargo, sob pena de causar graves prejuízos aos utentes.
Para o PCP, só uma efectiva articulação dos Centros de Saúde com os hospitais pode garantir o seu bom funcionamento, razão por que, em alternativa, defende a criação de Sistemas Locais de Saúde que agrupem um Hospital e um conjunto de Centros de Saúde da área da sua influência, de forma a permitir intercomunicabilidade entre serviços.
Esta política de proximidade é, de facto, a melhor forma de responder às necessidades das populações, afirma o PCP, para quem deverá também ser reforçado o papel da Administração de Saúde do Algarve nos domínios do planeamento, do acompanhamento e da avaliação dos programas, projectos e medidas na área da saúde.
Exemplo paradigmático
Para o Sector de Saúde da Organização Regional de Lisboa, por sua vez, o Hospital de S. Roque, pertença dos serviços médicos da Santa Casa da Misericórdia, é um exemplo típico do falhanço do liberalismo das parcerias público/privado como caminho para tratar a saúde dos portugueses».
Em 1990 – encontrava-se a actual cabeça de lista do CDS à Câmara de Lisboa Maria José Nogueira Pinto à frente da SCM –, foi aberto concurso neste Hospital para ocupação de vagas da carreira médica de diversas especialidades. Com um corpo clínico de 10 médicos, este Hospital – da área da oftalmologia – nunca foi dotado, porém, de qualquer bloco operatório, acabando por ser extinto e enviar os médicos especialistas para os cuidados primários ou para a reforma compulsiva. Para colmatar a lacuna, foi entretanto activado no Hospital de Santa Ana – também da Santa Casa e sob direcção ainda de Maria José Nogueira Pinto – , um «pseudo» bloco operatório de oftalmologia... «assegurado por um médico do Porto em alguns sábados do mês»!! Ou seja, denunciam os comunistas, «não foram criadas condições de trabalho alternativas aos profissionais» do Hospital de S. Roque e «degradaram-se os cuidados de saúde de qualidade devidos aos utentes».
A Comissão de Saúde junto da Direcção da Organização do Algarve, por exemplo, teme que a anunciada intenção do Governo de extinguir as Sub-Regiões de Saúde se faça com vista apenas na redução de despesas, sem ponderar a qualidade dos serviços hoje prestados nos Centros de Saúde. No caso concreto da Sub-Região de Saúde de Faro, não deve extinguida, na opinião do PCP, sem que seja garantida a coordenação dos Centros de Saúde até aqui a seu cargo, sob pena de causar graves prejuízos aos utentes.
Para o PCP, só uma efectiva articulação dos Centros de Saúde com os hospitais pode garantir o seu bom funcionamento, razão por que, em alternativa, defende a criação de Sistemas Locais de Saúde que agrupem um Hospital e um conjunto de Centros de Saúde da área da sua influência, de forma a permitir intercomunicabilidade entre serviços.
Esta política de proximidade é, de facto, a melhor forma de responder às necessidades das populações, afirma o PCP, para quem deverá também ser reforçado o papel da Administração de Saúde do Algarve nos domínios do planeamento, do acompanhamento e da avaliação dos programas, projectos e medidas na área da saúde.
Exemplo paradigmático
Para o Sector de Saúde da Organização Regional de Lisboa, por sua vez, o Hospital de S. Roque, pertença dos serviços médicos da Santa Casa da Misericórdia, é um exemplo típico do falhanço do liberalismo das parcerias público/privado como caminho para tratar a saúde dos portugueses».
Em 1990 – encontrava-se a actual cabeça de lista do CDS à Câmara de Lisboa Maria José Nogueira Pinto à frente da SCM –, foi aberto concurso neste Hospital para ocupação de vagas da carreira médica de diversas especialidades. Com um corpo clínico de 10 médicos, este Hospital – da área da oftalmologia – nunca foi dotado, porém, de qualquer bloco operatório, acabando por ser extinto e enviar os médicos especialistas para os cuidados primários ou para a reforma compulsiva. Para colmatar a lacuna, foi entretanto activado no Hospital de Santa Ana – também da Santa Casa e sob direcção ainda de Maria José Nogueira Pinto – , um «pseudo» bloco operatório de oftalmologia... «assegurado por um médico do Porto em alguns sábados do mês»!! Ou seja, denunciam os comunistas, «não foram criadas condições de trabalho alternativas aos profissionais» do Hospital de S. Roque e «degradaram-se os cuidados de saúde de qualidade devidos aos utentes».