Greve na Rodoviária em Beja
Três meses depois da ordem de Curvo de Deus, que encerrou o refeitório da Rodoviária do Alentejo, em Beja, foi marcado para ontem um plenário, com paralisação do trabalho e concentração junto à estação dos autocarros.
O refeitório foi encerrado em Abril
Nesta jornada de luta iriam participar, em manifestação de solidariedade, delegações sindicais de Beja, Évora, Portalegre e Setúbal, bem como dirigentes da CGTP-IN e da federação do sector (Festru). Após o plenário, marcado para as onze horas, todos iriam participar num almoço-convívio, em solidariedade com os trabalhadores em greve.
Os funcionários do sector de Beja da Rodoviária do Alentejo estão, desde 18 de Abril, «impedidos de tomar refeições com a dignidade que qualquer trabalhador e qualquer ser humano merece, num espaço próprio para o efeito», relata a Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos. Na nota em que anunciou a luta de ontem, a Festru refere que os trabalhadores, desde então, «têm tomado as suas refeições nos bancos do jardim que fica fronteiriço à estação da RA, em cima de bidões, dentro dos autocarros».
Segundo a federação, «tudo isto se deve a uma ordem, dado pelo administrador da RA, senhor Curvo de Deus», a qual foi «acompanhada por justificações mentirosas» e «tem recebido as mais duras críticas de todas as entidades, instituições e utentes».
A este propósito, a Festru comenta que, «enquanto o Governo apregoa pomposamente, especialmente através da comunicação social, que pretende levar o País rumo ao desenvolvimento e à modernidade, em muitas empresas e locais de trabalho as relações laborais tendem vertiginosamente a degradar-se, através da implementação, por parte do patronato, de um estilo de gestão assente em mais precariedade, menos direitos, mais injustiça social e mais baixos salários».
PCP apoia
A Direcção da Organização Regional de Beja do Partido, em nota divulgada ontem, exigiu da administração da Rodoviária do Alentejo «a imediata reabertura, em condições de dignidade, do refeitório dos trabalhadores na gare de Beja».
Os comunistas reafirma «fraterna solidariedade» aos funcionários em luta e «total apoio» às suas reivindicações, e denunciam «a prepotência dos administradores responsáveis pelo encerramento do refeitório, bem como a desumanidade das medidas impostas, que colocam a Rodoviária do Alentejo à margem da legalidade democrática».
Os funcionários do sector de Beja da Rodoviária do Alentejo estão, desde 18 de Abril, «impedidos de tomar refeições com a dignidade que qualquer trabalhador e qualquer ser humano merece, num espaço próprio para o efeito», relata a Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos. Na nota em que anunciou a luta de ontem, a Festru refere que os trabalhadores, desde então, «têm tomado as suas refeições nos bancos do jardim que fica fronteiriço à estação da RA, em cima de bidões, dentro dos autocarros».
Segundo a federação, «tudo isto se deve a uma ordem, dado pelo administrador da RA, senhor Curvo de Deus», a qual foi «acompanhada por justificações mentirosas» e «tem recebido as mais duras críticas de todas as entidades, instituições e utentes».
A este propósito, a Festru comenta que, «enquanto o Governo apregoa pomposamente, especialmente através da comunicação social, que pretende levar o País rumo ao desenvolvimento e à modernidade, em muitas empresas e locais de trabalho as relações laborais tendem vertiginosamente a degradar-se, através da implementação, por parte do patronato, de um estilo de gestão assente em mais precariedade, menos direitos, mais injustiça social e mais baixos salários».
PCP apoia
A Direcção da Organização Regional de Beja do Partido, em nota divulgada ontem, exigiu da administração da Rodoviária do Alentejo «a imediata reabertura, em condições de dignidade, do refeitório dos trabalhadores na gare de Beja».
Os comunistas reafirma «fraterna solidariedade» aos funcionários em luta e «total apoio» às suas reivindicações, e denunciam «a prepotência dos administradores responsáveis pelo encerramento do refeitório, bem como a desumanidade das medidas impostas, que colocam a Rodoviária do Alentejo à margem da legalidade democrática».