Greve nacional
As medidas do Governo, para reduzir emprego, direitos e salários, a pretexto da contenção do défice nas contas do Estado, geram justa e ampla contestação entre os trabalhadores.
A luta vai prosseguir
A recolha de lixo, os transportes municipais, o atendimento ao público nas repartições e serviços, o funcionamento de hospitais e centros de saúde, de tribunais e conservatórias e da generalidade dos departamentos do Estado vão ser afectados pela greve nacional, convocada para amanhã pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública.
Os trabalhadores prosseguem assim a luta contra as graves medidas anunciadas pelo Governo do PS, após o governador do Banco de Portugal ter anunciado uma previsão de 6,8 por cento para o défice das contas públicas este ano. Especial indignação têm causado as afirmações em que os direitos dos trabalhadores são apresentados como privilégios, para facilitar a sua eliminação.
É o caso, por exemplo, das «progressões ou promoções automáticas» – formulação usada para apelidar as mudanças de escalão, equivalentes às diuturnidades, para assim justificar que também elas serão congeladas. As promoções, essas continuam a depender de um sistema de avaliação de desempenho que foi imposto pelo Governo de Durão Barroso e que José Sócrates não enjeita agora.
Entre as medidas do Executivo actual, figuram ainda a eliminação de 75 mil postos de trabalho, o aumento da idade de reforma para 65 anos (e 40 anos de serviço), a penalização das pensões e das baixas, a limitação dos aumentos salariais a dois por cento até ao final da legislatura.
Os trabalhadores prosseguem assim a luta contra as graves medidas anunciadas pelo Governo do PS, após o governador do Banco de Portugal ter anunciado uma previsão de 6,8 por cento para o défice das contas públicas este ano. Especial indignação têm causado as afirmações em que os direitos dos trabalhadores são apresentados como privilégios, para facilitar a sua eliminação.
É o caso, por exemplo, das «progressões ou promoções automáticas» – formulação usada para apelidar as mudanças de escalão, equivalentes às diuturnidades, para assim justificar que também elas serão congeladas. As promoções, essas continuam a depender de um sistema de avaliação de desempenho que foi imposto pelo Governo de Durão Barroso e que José Sócrates não enjeita agora.
Entre as medidas do Executivo actual, figuram ainda a eliminação de 75 mil postos de trabalho, o aumento da idade de reforma para 65 anos (e 40 anos de serviço), a penalização das pensões e das baixas, a limitação dos aumentos salariais a dois por cento até ao final da legislatura.