Confiança num grande resultado
«O PS não resolveu nenhum problema que dizia pretender resolver», afirmou Jerónimo de Sousa, justificando assim o entusiasmo que, na terça-feira, encheu a Estalagem do Sado.
Os rendimentos do capital têm sempre uma saída para não pagar impostos
Após a apresentação das listas da CDU em Braga, na sexta-feira, em Penacova, no sábado e na Moita no domingo, foi na terça-feira a vez da apresentação dos candidatos às Câmaras e Assembleia Municipais do distrito.
Coube ao Secretário-Geral do PCP recordar que estas iniciativas não pretendem apenas apresentar candidatos «mas também garantir de forma renovada às populações do distrito a sua empenhada intervenção na defesa dos grades princípios e orientações de honestidade, trabalho e competência que distinguem o projecto autárquico da CDU».
Ao lembrar os «excelentes exemplos nos Concelhos de maioria CDU, de realização concreta ao serviço do desenvolvimento dos respectivos Concelhos e das populações», Jerónimo de Sousa salientou que a coligação pretende consolidar as actuais maiorias que detém, e alargar a influência reconquistando a confiança do povo nos restantes Concelhos do distrito, porque, «mesmo em minoria, a CDU provou ser capaz de se assumir como uma voz indispensável na defesa dos interesses das populações».
Más governações socialistas
A mudança registada em algumas autarquias que passaram para o PS nas eleições anteriores «não resolveu nenhum dos problemas que afirmava resolver e a verdade é que a situação é hoje mais difícil nos Concelhos onde o PS tem maioria», prosseguiu Jerónimo de Sousa.
A «brutal campanha» socialista, ao acusar a CDU de responsabilidades pelas dificuldades económicas vividas nos Concelhos foram «premissas falsas» usadas pelos socialistas para, «escamoteando as suas responsabilidades, enquanto Governo na condução de políticas neoliberais e que têm levado à critica situação que atravessam diversos sectores da nossa industria e da economia», considerou ainda o Secretário-Geral do PCP.
«Muitos mais eleitores hoje reconhecem que a difícil situação que enfrenta o distrito de Setúbal seria muito mais dramática se o poder local não tivesse ultrapassado a falta de resposta do poder central.
Sobre a intenção do PS de alterar da lei eleitoral para o poder local, pretendendo converter os executivos camarários em organismos unipartidários , Jerónimo de Sousa sublinhou a coincidência dessas propostas com os objectivos com as da direita.
O Secretário-Geral comunista recordou um depoimento recente do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, do PS, Rui Baleiras, defender em nome de uma suposta independência do poder local, uma maior sobrecarga fiscal sobre as famílias, através de uma derrama sobre o IRS, possibilitando criar novos impostos e aumentar taxas e licenças. Esta intenção ficou comprovada com a proposta de Orçamento Rectificativo do Governo, «de promoção de novas injustiças no plano fiscal, a coberto da capa do combate à evasão e fraude».
Fraude e corrupção
O Orçamento do PS «legaliza toda a espécie de capitais ilícitos com a criação de um regime de lavagem de dinheiros fugidos ao fisco e colocados no estrangeiro», acusou o mesmo dirigente, lembrando que, ao mesmo tempo, o Governo recusou uma proposta do PCP «que impunha à banca o pagamento de, pelo menos 20 por cento e não 10 ou 12 no máximo que pagam, enquanto qualquer pequeno e médio empresário para 25 por cento».
Por outro lado, os sacrifícios não são para todos: embora tenham aprovado a eliminação de privilégios para titulares de cargos políticos há muito proposta pelo PCP, «deixaram ficar de pé o essencial» ao terem deixado de fora os grandes interesses e os senhores do dinheiro, acusou.
«Se estivessem empenhados em distribuir sacrifícios, votavam nas propostas do PCP em relação ao IRC da banca, e da nossa proposta para extinguir as reformas principescas dos administradores e gestores de organismos públicos ou de empresas participadas pelo Estado, como o Banco de Portugal ou a Caixa Geral de Depósitos».
Jerónimo de Sousa denunciou ainda «o que está a acontecer com a transferência dos depósitos bancários sediados na da Madeira para Macau, de forma a contornar a directiva comunitária da poupança», e o comportamento Caixa Geral de Depósitos que se permite dinamizar e aconselhar a fuga ao fisco.
«Para os rendimentos do capital há sempre uma saída airosa para não pagar impostos.»«De pouco valem os apelos ao patriotismo por parte de quem nunca teve pátria», considerou.
Oportunidade desperdiçada
O Secretário-Geral do PCP congratulou-se ainda, em nome do Partido e da CDU, com a absolvição das mulheres no julgamento por prática de aborto de segunda-feira. Reiterando a exigência de uma nova lei que ponha termo à devassa e humilhação da mulher, responsabilizou o PS e o BE por estarem a «desperdiçar a existência de uma maioria parlamentar e a possibilidade legítima de a Assembleia da República aprovar a nova lei». Jerónimo de Sousa criticou ainda a defesa do referendo feita pelo PS e o BE, «de realização incerta e do qual fazem depender a solução do problema».
Penacova dá força à CDU
A apresentação dos candidatos ao Concelho de Penacova, Coimbra, contou, no dia 9, com a presença e intervenção do Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e cerca de 170 participantes que se deslocaram ao pavilhão da União Desportiva Larvanense, em Larvão, para assistir à apresentação da cabeça de lista da CDU à Câmara de Penacova, Anabela Bragança. Também Eduardo Ferreira, da organização concelhia de Penacova do PCP, proferiu uma intervenção.
\As várias lutas onde o PCP e a CDU estiveram envolvidos nos últimos quatro anos foram os temas centrais dos discursos: A valorização do IP3; contra o encerramento de escoas do 1.º Ciclo em aldeias, e a defesa do Rio Mondego, pela construção da escada de peixe que facilite a desova, e denunciando constantemente a exploração de areias.
Coube ao Secretário-Geral do PCP recordar que estas iniciativas não pretendem apenas apresentar candidatos «mas também garantir de forma renovada às populações do distrito a sua empenhada intervenção na defesa dos grades princípios e orientações de honestidade, trabalho e competência que distinguem o projecto autárquico da CDU».
Ao lembrar os «excelentes exemplos nos Concelhos de maioria CDU, de realização concreta ao serviço do desenvolvimento dos respectivos Concelhos e das populações», Jerónimo de Sousa salientou que a coligação pretende consolidar as actuais maiorias que detém, e alargar a influência reconquistando a confiança do povo nos restantes Concelhos do distrito, porque, «mesmo em minoria, a CDU provou ser capaz de se assumir como uma voz indispensável na defesa dos interesses das populações».
Más governações socialistas
A mudança registada em algumas autarquias que passaram para o PS nas eleições anteriores «não resolveu nenhum dos problemas que afirmava resolver e a verdade é que a situação é hoje mais difícil nos Concelhos onde o PS tem maioria», prosseguiu Jerónimo de Sousa.
A «brutal campanha» socialista, ao acusar a CDU de responsabilidades pelas dificuldades económicas vividas nos Concelhos foram «premissas falsas» usadas pelos socialistas para, «escamoteando as suas responsabilidades, enquanto Governo na condução de políticas neoliberais e que têm levado à critica situação que atravessam diversos sectores da nossa industria e da economia», considerou ainda o Secretário-Geral do PCP.
«Muitos mais eleitores hoje reconhecem que a difícil situação que enfrenta o distrito de Setúbal seria muito mais dramática se o poder local não tivesse ultrapassado a falta de resposta do poder central.
Sobre a intenção do PS de alterar da lei eleitoral para o poder local, pretendendo converter os executivos camarários em organismos unipartidários , Jerónimo de Sousa sublinhou a coincidência dessas propostas com os objectivos com as da direita.
O Secretário-Geral comunista recordou um depoimento recente do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, do PS, Rui Baleiras, defender em nome de uma suposta independência do poder local, uma maior sobrecarga fiscal sobre as famílias, através de uma derrama sobre o IRS, possibilitando criar novos impostos e aumentar taxas e licenças. Esta intenção ficou comprovada com a proposta de Orçamento Rectificativo do Governo, «de promoção de novas injustiças no plano fiscal, a coberto da capa do combate à evasão e fraude».
Fraude e corrupção
O Orçamento do PS «legaliza toda a espécie de capitais ilícitos com a criação de um regime de lavagem de dinheiros fugidos ao fisco e colocados no estrangeiro», acusou o mesmo dirigente, lembrando que, ao mesmo tempo, o Governo recusou uma proposta do PCP «que impunha à banca o pagamento de, pelo menos 20 por cento e não 10 ou 12 no máximo que pagam, enquanto qualquer pequeno e médio empresário para 25 por cento».
Por outro lado, os sacrifícios não são para todos: embora tenham aprovado a eliminação de privilégios para titulares de cargos políticos há muito proposta pelo PCP, «deixaram ficar de pé o essencial» ao terem deixado de fora os grandes interesses e os senhores do dinheiro, acusou.
«Se estivessem empenhados em distribuir sacrifícios, votavam nas propostas do PCP em relação ao IRC da banca, e da nossa proposta para extinguir as reformas principescas dos administradores e gestores de organismos públicos ou de empresas participadas pelo Estado, como o Banco de Portugal ou a Caixa Geral de Depósitos».
Jerónimo de Sousa denunciou ainda «o que está a acontecer com a transferência dos depósitos bancários sediados na
«Para os rendimentos do capital há sempre uma saída airosa para não pagar impostos.»«De pouco valem os apelos ao patriotismo por parte de quem nunca teve pátria», considerou.
Oportunidade desperdiçada
O Secretário-Geral do PCP congratulou-se ainda, em nome do Partido e da CDU, com a absolvição das mulheres no julgamento por prática de aborto de segunda-feira. Reiterando a exigência de uma nova lei que ponha termo à devassa e humilhação da mulher, responsabilizou o PS e o BE por estarem a «desperdiçar a existência de uma maioria parlamentar e a possibilidade legítima de a Assembleia da República aprovar a nova lei». Jerónimo de Sousa criticou ainda a defesa do referendo feita pelo PS e o BE, «de realização incerta e do qual fazem depender a solução do problema».
Penacova dá força à CDU
A apresentação dos candidatos ao Concelho de Penacova, Coimbra, contou, no dia 9, com a presença e intervenção do Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e cerca de 170 participantes que se deslocaram ao pavilhão da União Desportiva Larvanense, em Larvão, para assistir à apresentação da cabeça de lista da CDU à Câmara de Penacova, Anabela Bragança. Também Eduardo Ferreira, da organização concelhia de Penacova do PCP, proferiu uma intervenção.
\As várias lutas onde o PCP e a CDU estiveram envolvidos nos últimos quatro anos foram os temas centrais dos discursos: A valorização do IP3; contra o encerramento de escoas do 1.º Ciclo em aldeias, e a defesa do Rio Mondego, pela construção da escada de peixe que facilite a desova, e denunciando constantemente a exploração de areias.
