A Organização do Ensino Superior da JCP considera que é indigno e escandaloso o facto de os estagiários terem se pagar para trabalhar. Por isso apela à luta pelo direito de todos os estudantes a «estágios devidamente remunerados».
«As alterações em curso à Lei de Bases do Sistema Educativo por causa do Processo de Bolonha, ao imporem os dois ciclos e o aumento de propinas no segundo ciclo, entre outras medidas, descaracterizam o ensino superior português. O acesso aos mais elevados graus de ensino é cada vez mais para quem pode pagar, não para quem quer estudar», denuncia a JCP.
«É preciso continuar a lutar contra estas medidas, contra as propinas e combatendo o Processo de Bolonha, pelo ensino público, gratuito e de qualidade», defende a organização.
A JCP apela ao recenseamento eleitoral, lembrando que este decorre até ao fim de Julho, valorizando as eleições autárquicas como um importante momento da vida política e da democracia portuguesa. «Num quadro de ataque ao poder local democrático, à sua pluralidade e ao seu papel relevante no desenvolvimento do País, ganha mais importância que a juventude exerça o direito a votar, conquista de lutas de gerações», sustenta.