Numa declaração pública sobre a baixa da água para os maiores agregados familiares, que entrou em vigor a 1 de Junho no município, António Salavessa considerou que «através da medida, Alberto Souto (presidente da Câmara Municipal) acaba por reconhecer a razão que assistia à CDU, que propôs, em vários momentos, que fosse tida em conta a situação particular das famílias numerosas».
«Seria caso para afirmar que “mais vale tarde que nunca” mas a realidade é que, tendo sido reparada alguma injustiça, muita injustiça ainda fica por corrigir», comentou António Salavessa.
O candidato da CDU deu o exemplo de uma família de oito pessoas que consuma 50 metros cúbicos de água, reconhecendo que a factura mensal é reduzida de 60,7 euros para 40,06 euros. No entanto, sublinhou, a mesma família continuará a pagar, na factura dos Serviços Municipalizados, 16,75 euros de saneamento e cerca de 20 euros pela recolha de lixo, «cujos os valores continuam escandalosamente indexados à quantidade no consumo da água».
«Se existisse coerência na Câmara Municipal, o mínimo que se poderia exigir, em nome dos interesse das famílias numerosas, é que lhes fossem igualmente reduzidos os valores a pagar a título das taxas e tarifas de saneamento e de resíduos sólidos», concluiu.
António Salavessa anunciou também que tenciona propor «mecanismos que tornem mais justa a redução para famílias numerosas agora decidida, para diferenciar em função dos rendimentos dos agregados familiares».