Lutar pelo desenvolvimento
Com o objectivo de criar uma nova estratégia para o desenvolvimento do concelho de Tomar, a CDU apresentou os seus cabeças de lista para a Câmara, Sílvia Serraventoso, e Assembleia Municipal, Bruno Graça.
A população do concelho diminuiu 5,9 por cento de 1981 a 2001
Para além da apresentação das ideias fundamentais da CDU para a política autárquica de Tomar, que, segundo a CDU deve «assentar no aproveitamento das potencialidades materiais e humanos do concelho», foram ainda divulgados os candidatos para a Assembleia de Freguesia de Paialvo, Custódio Ferreira, e de Carregueiro, José Serra.
Nesta iniciativa, que se realizou no início do mês, onde participaram largas dezenas de pessoas, para além das intervenções de Sílvia Serraventodo e Bruno Graça, interveio Luísa Araújo, da Comissão Política do Comité Central do PCP.
«No concelho de Tomar a CDU acabou de apresentar as linhas fundamentais que, mais do que constituírem a base do Programa Eleitoral, constituem a principal base para o desenvolvimento desta terra, para o aproveitamento e rentabilização das potencialidades produtivas e criativas de Tomar e dos tomarenses, para a qualidade de vida de toda a população», disse Luísa Araújo.
Durante o encontro foi, ainda sublinhado que o modelo de «cidade residencial» que o presidente da Câmara e o PSD estão a implementar empobrece e põe em perigo o futuro da cidade de tomar e do seu concelho, nomeadamente porque «a população do concelho diminuiu 5,9 por cento de 1981 a 2001», «a freguesia que inclui o núcleo histórico da cidade, S. João Baptista, viu decrescer a sua população em 22 por cento neste período de tempo (1981 a 2001), enquanto a freguesia de Santa Maria dos Olivais cresceu 14,6 por cento», «a diminuição da população ocorreu acentuadamente a nível das freguesias rurais mais periféricas relativamente à cidade» e «o número de eleitores, no concelho, em 1997 era de 40906; em 2001 diminuiu para 39330 sendo de 38745 em 2005».
Preocupante é também a diminuição dos postos de trabalho. «A cidade de Tomar e o seu concelho perderam nas últimas quatro décadas muitos milhares de postos de trabalho. Uma cidade e um concelho que não seja capaz de criar emprego que fixe os seus jovens filhos, que não seja capaz de atrair novos habitantes que ai encontrem o seu sustento para os seus agregados familiares, dificilmente pode vir a ter futuro», denuncia a CDU, sublinhando que «é preciso mudar de rumo».
Alternativa credível
Entretanto, porque o PS em Tomar mostrou-se e mostra-se incapaz de construir e de se bater por uma alternativa política autárquica do PSD, a CDU, sem ter a pretensão de ser portadora de toda a verdade, considera que «não é possível adiar por mais tempo um debate que possibilite criar uma alternativa de sucesso para Tomar».
Neste sentido, a CDU apresentou uma primeira proposta de desenvolvimento estratégico para a cidade e o concelho «que colocamos à discussão da sociedade civil, de todos os tomarenses que, no dia a dia, mostram uma grande preocupação pelo rumo que está a ser dado a Tomar pelos actuais responsáveis autárquicos».
«Consolidar o papel de Tomar como centro cultural de referência da sub-região», «promover a imagem de Tomar, a nível nacional e internacional, através da valorização do seu património cultural, arquitectónico, histórico e paisagístico», «promover o desenvolvimento do ensino superior e profissional e a sua especialização de acordo com as especificidades económicas da região», «melhorar os níveis de acessibilidades nacional e internacional», «melhorar as condições de mobilidade na cidade e no concelho, promovendo o uso eficiente dos serviços urbanos» e «promover infra-estruturas e equipamentos de apoio a actividades de cultura, desporto, recreio e lazer de âmbito nacional regional», são algumas das propostas avançadas.
Nesta iniciativa, que se realizou no início do mês, onde participaram largas dezenas de pessoas, para além das intervenções de Sílvia Serraventodo e Bruno Graça, interveio Luísa Araújo, da Comissão Política do Comité Central do PCP.
«No concelho de Tomar a CDU acabou de apresentar as linhas fundamentais que, mais do que constituírem a base do Programa Eleitoral, constituem a principal base para o desenvolvimento desta terra, para o aproveitamento e rentabilização das potencialidades produtivas e criativas de Tomar e dos tomarenses, para a qualidade de vida de toda a população», disse Luísa Araújo.
Durante o encontro foi, ainda sublinhado que o modelo de «cidade residencial» que o presidente da Câmara e o PSD estão a implementar empobrece e põe em perigo o futuro da cidade de tomar e do seu concelho, nomeadamente porque «a população do concelho diminuiu 5,9 por cento de 1981 a 2001», «a freguesia que inclui o núcleo histórico da cidade, S. João Baptista, viu decrescer a sua população em 22 por cento neste período de tempo (1981 a 2001), enquanto a freguesia de Santa Maria dos Olivais cresceu 14,6 por cento», «a diminuição da população ocorreu acentuadamente a nível das freguesias rurais mais periféricas relativamente à cidade» e «o número de eleitores, no concelho, em 1997 era de 40906; em 2001 diminuiu para 39330 sendo de 38745 em 2005».
Preocupante é também a diminuição dos postos de trabalho. «A cidade de Tomar e o seu concelho perderam nas últimas quatro décadas muitos milhares de postos de trabalho. Uma cidade e um concelho que não seja capaz de criar emprego que fixe os seus jovens filhos, que não seja capaz de atrair novos habitantes que ai encontrem o seu sustento para os seus agregados familiares, dificilmente pode vir a ter futuro», denuncia a CDU, sublinhando que «é preciso mudar de rumo».
Alternativa credível
Entretanto, porque o PS em Tomar mostrou-se e mostra-se incapaz de construir e de se bater por uma alternativa política autárquica do PSD, a CDU, sem ter a pretensão de ser portadora de toda a verdade, considera que «não é possível adiar por mais tempo um debate que possibilite criar uma alternativa de sucesso para Tomar».
Neste sentido, a CDU apresentou uma primeira proposta de desenvolvimento estratégico para a cidade e o concelho «que colocamos à discussão da sociedade civil, de todos os tomarenses que, no dia a dia, mostram uma grande preocupação pelo rumo que está a ser dado a Tomar pelos actuais responsáveis autárquicos».
«Consolidar o papel de Tomar como centro cultural de referência da sub-região», «promover a imagem de Tomar, a nível nacional e internacional, através da valorização do seu património cultural, arquitectónico, histórico e paisagístico», «promover o desenvolvimento do ensino superior e profissional e a sua especialização de acordo com as especificidades económicas da região», «melhorar os níveis de acessibilidades nacional e internacional», «melhorar as condições de mobilidade na cidade e no concelho, promovendo o uso eficiente dos serviços urbanos» e «promover infra-estruturas e equipamentos de apoio a actividades de cultura, desporto, recreio e lazer de âmbito nacional regional», são algumas das propostas avançadas.