«Não» à Constituição é derrota da Europa neoliberal
As vitórias do «Não» nos referendos sobre a Constituição Europeia na França e na Holanda constituem «duas grandes derrotas do grande capital europeu e dos mentores da construção desta Europa neoliberal, federalista e militarista», considera a Comissão Política da JCP.
Os jovens comunistas congratulam-se com estes resultados e com a grande participação popular nos referendos, mostrando «o alcance da rejeição dos trabalhadores e dos povos dos dois países das políticas promovidas pela União Europeia». «Num quadro de grande desproporção de meios, de insidiosas chantagens e de ingerências externas no debate de cada país (em que lamentamos, em particular, a participação do senhor Presidente da República, Jorge Sampaio), as vitórias do “Não” foram significativas para a resistência ao neoliberalismo e à guerra e vitórias da paz, dos direitos sociais, da liberdade, da democracia e de uma outra Europa de paz e cooperação», salientam.
«Os senhores desta Europa vêm agora desvalorizar estes resultados, atribuindo-os a um voto de protesto pelas políticas internas e a falta de informação. Achincalham também a soberania dos próprios países, ao promoverem a farsa de que um Tratado desta natureza pode sobreviver à rejeição dos povos. Mas ficou claro que estes resultados foram de facto uma manifestação de repúdio às políticas neoliberais, que são contra os interesses dos trabalhadores e em particular os interesses da juventude. Políticas que se desenvolvem em cada Estado, mas segundo os ditames dos representantes do grande capital europeu», sublinham.
A Comissão Política refere ainda que em Portugal se verifica o alinhamento do PSD, do CDS-PP e do PS e repudia o acordo destes três partidos em torno da convocação do referendo em simultâneo com as eleições autárquicas, acusando-os de querer prejudicar o debate e o esclarecimento e confundir o voto numa força política com a posição respectiva sobre a matéria em referendo. Ou seja, «criar tantas dificuldades quanto possível para que não suceda uma nova rejeição ao Tratado no nosso país».
Os jovens comunistas congratulam-se com estes resultados e com a grande participação popular nos referendos, mostrando «o alcance da rejeição dos trabalhadores e dos povos dos dois países das políticas promovidas pela União Europeia». «Num quadro de grande desproporção de meios, de insidiosas chantagens e de ingerências externas no debate de cada país (em que lamentamos, em particular, a participação do senhor Presidente da República, Jorge Sampaio), as vitórias do “Não” foram significativas para a resistência ao neoliberalismo e à guerra e vitórias da paz, dos direitos sociais, da liberdade, da democracia e de uma outra Europa de paz e cooperação», salientam.
«Os senhores desta Europa vêm agora desvalorizar estes resultados, atribuindo-os a um voto de protesto pelas políticas internas e a falta de informação. Achincalham também a soberania dos próprios países, ao promoverem a farsa de que um Tratado desta natureza pode sobreviver à rejeição dos povos. Mas ficou claro que estes resultados foram de facto uma manifestação de repúdio às políticas neoliberais, que são contra os interesses dos trabalhadores e em particular os interesses da juventude. Políticas que se desenvolvem em cada Estado, mas segundo os ditames dos representantes do grande capital europeu», sublinham.
A Comissão Política refere ainda que em Portugal se verifica o alinhamento do PSD, do CDS-PP e do PS e repudia o acordo destes três partidos em torno da convocação do referendo em simultâneo com as eleições autárquicas, acusando-os de querer prejudicar o debate e o esclarecimento e confundir o voto numa força política com a posição respectiva sobre a matéria em referendo. Ou seja, «criar tantas dificuldades quanto possível para que não suceda uma nova rejeição ao Tratado no nosso país».