«Um projecto imparável»
Sala cheia no sábado à noite, em Almada, para a apresentação dos primeiros candidatos da CDU aos órgão autárquicos do concelho, iniciativa que contou com a presença do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
«Uma extraordinária ambição e capacidade de trabalho que continua»
Átrio cheio, escadaria repleta de camaradas e amigos, entusiasmo e confiança, completaram o espaço da Academia Almadense onde, no passado fim-de-semana, foram dados a conhecer os cabeças de lista da CDU à Câmara e Assembleia Municipal do concelho de Almada, Maria Emília de Sousa e José Manuel Maia, respectivamente.
Os primeiros a ser apresentados foram, no entanto, os candidatos da coligação às 11 Assembleias de Freguesia do município.
Com a certeza de que o «Trabalho, Honestidade e Competência» não é um mero slogan da coligação para as próximas eleições de Outubro, mas antes um compromisso com créditos firmados na obra realizada, operários, quadros técnicos, intelectuais, jovens ou mais experientes, aplaudiram vigorosamente os que aceitaram encabeçar um projecto com sementes em Abril.
Empreendimento colectivo, claro está, que em mais de duas décadas de Poder Local Democrático alterou radicalmente a face mais visível da «margem esquerda» do rio, dando às populações o melhor e pedindo aos almadenses o empenho e a audácia de transformar, criar e crescer.
Um desafio que se pretende manter e renovar no futuro, por isso, o primeiro apelo feito por André Martins do Partido Ecologista «Os Verdes» foi para os «militantes e simpatizantes da CDU, tanto na mobilização e participação eleitoral como, depois das eleições, na assunção das responsabilidades pelos eleitos».
Num concelho que cresceu nos últimos anos a um ritmo imparável - atingindo a cifra de quase 160 mil habitantes - o dirigente do PEV afirmou que «não é difícil de identificar trabalho com provas dadas», mas destacou duas obras que, do ponto de vista ambiental são, nas suas palavras, «emblemáticas».
«A implantação do Metro Sul do Tejo, que cria melhores condições para quem aqui reside ou trabalha e é uma garantia de mais qualidade de vida enquanto transporte público amigo do ambiente» foi o primeiro exemplo referido por André Martins, mas igual sublinhado mereceu, da parte do responsável, «a luta persistente e vitoriosa contra a implantação do chamado “Cacilhas Manhattan”, verdadeiro atentado ao sentido estético e urbanístico».
Vale a pena continuar
Saudando calorosamente todos os presente, Maria Emília de Sousa tomou a palavra e destacou «que somos a primeira força política que apresenta os seus candidatos», prova de que «mostramos quem somos, quem dá a cara, quem se apresenta à população dando contas do que fez, mas também afirmando o seu propósito, afirmando um projecto que é imparável, de uma extraordinária ambição e capacidade de trabalho que continua e continuará, todos os dias, gerações após geração».
E porque o progresso também se mede pelo investimento na cultura, Maria Emília de Sousa apontou «a nossa cidade como um espaço onde os artistas são protagonistas, apoiados pelo poder local porque mesmo em tempos de crise, em Almada, a cultura nunca foi parente pobre», como nunca o foram os trabalhadores das autarquias do concelho, valorizados, enquadrados e acarinhados enquanto construtores fundamentais do futuro, referiu ainda.
Esclarecendo sobre alguns dos caminhos a prosseguir, a autarca indicou os «investimentos no parque escolar, na rede social e no apoio aos idosos, aos jovens e ao movimento associativo» como algumas das prioridades já traçadas, tão importantes quanto a requalificação das zonas da Caparica e da Trafaria «abandonadas pelo Governo» ou o território da antiga Lisnave, «parte integrante da vida da cidade».
Por estas e muitas outras razões se criam laços de confiança com as populações, por isso a candidata da CDU sublinhou o carácter «colectivo do nosso projecto autárquico, construído por muito mais gente, promovendo a convergência, o entusiasmo e a intervenção de todos os que querem que Almada se desenvolva».
Jerónimo de Sousa destaca obra feita
«Um vasto trabalho que nos honra»
Encerrando a iniciativa de apresentação das candidaturas da CDU aos órgãos autárquicos de Almada, o secretário-geral do PCP caracterizou o trabalho desenvolvido pelos comunistas e seus aliados naquela cidade como «uma qualificada e competente intervenção na concretização de uma gestão integrada», trabalho honroso «que tem dado solução aos problemas básicos e que faz do carácter público dos serviços essenciais às populações uma questão de princípio».
Para Jerónimo de Sousa, Almada é um exemplo a ter em conta na avaliação das vantagens do projecto da coligação para o Poder Local, porque a obra realizada revela «uma clara orientação marcada por uma particular sensibilidade aos sectores mais frágeis e desfavorecidos da população, como está patente nos recentes investimentos nas áreas do apoio social aos idosos, aos deficientes, no contínuo desenvolvimento dos programas de habitação social e de saúde» e no estímulo impresso ao «associativismo popular e ao associativismo jovem».
Numa discurso também marcado pelos reflexos das vitórias do «não» à «Constituição Europeia» e pelas gravosas medidas antipopulares anunciadas pelo Governo, o dirigente comunista deu nota negativa à política de direita que José Sócrates insiste em continuar, considerando as recentes decisões do executivo «socialmente injustas porque agravam a injustiça do sistema fiscal ao aumentar o peso dos impostos indirectos - os que fazem pagar a mesma taxa ao rico e ao pobre».
«Só com uma diferença», esclareceu, «ao pobre custa mais , ao rico não custa nada».
Perante a evidente manutenção dos traços essenciais da política «que o povo português condenou nas urnas em 20 de Fevereiro», o secretário-geral do PCP desvendou os reais objectivos da «bem encenada peça “dramática”» orquestrada pelo PS relativamente à «situação das finanças públicas» lembrando aos trabalhadores agora atingidos, em jeito de conclusão, que «razões tinham aqueles que acusavam o PS de andar a vender gato por lebre na campanha eleitoral».
Os primeiros a ser apresentados foram, no entanto, os candidatos da coligação às 11 Assembleias de Freguesia do município.
Com a certeza de que o «Trabalho, Honestidade e Competência» não é um mero slogan da coligação para as próximas eleições de Outubro, mas antes um compromisso com créditos firmados na obra realizada, operários, quadros técnicos, intelectuais, jovens ou mais experientes, aplaudiram vigorosamente os que aceitaram encabeçar um projecto com sementes em Abril.
Empreendimento colectivo, claro está, que em mais de duas décadas de Poder Local Democrático alterou radicalmente a face mais visível da «margem esquerda» do rio, dando às populações o melhor e pedindo aos almadenses o empenho e a audácia de transformar, criar e crescer.
Um desafio que se pretende manter e renovar no futuro, por isso, o primeiro apelo feito por André Martins do Partido Ecologista «Os Verdes» foi para os «militantes e simpatizantes da CDU, tanto na mobilização e participação eleitoral como, depois das eleições, na assunção das responsabilidades pelos eleitos».
Num concelho que cresceu nos últimos anos a um ritmo imparável - atingindo a cifra de quase 160 mil habitantes - o dirigente do PEV afirmou que «não é difícil de identificar trabalho com provas dadas», mas destacou duas obras que, do ponto de vista ambiental são, nas suas palavras, «emblemáticas».
«A implantação do Metro Sul do Tejo, que cria melhores condições para quem aqui reside ou trabalha e é uma garantia de mais qualidade de vida enquanto transporte público amigo do ambiente» foi o primeiro exemplo referido por André Martins, mas igual sublinhado mereceu, da parte do responsável, «a luta persistente e vitoriosa contra a implantação do chamado “Cacilhas Manhattan”, verdadeiro atentado ao sentido estético e urbanístico».
Vale a pena continuar
Saudando calorosamente todos os presente, Maria Emília de Sousa tomou a palavra e destacou «que somos a primeira força política que apresenta os seus candidatos», prova de que «mostramos quem somos, quem dá a cara, quem se apresenta à população dando contas do que fez, mas também afirmando o seu propósito, afirmando um projecto que é imparável, de uma extraordinária ambição e capacidade de trabalho que continua e continuará, todos os dias, gerações após geração».
E porque o progresso também se mede pelo investimento na cultura, Maria Emília de Sousa apontou «a nossa cidade como um espaço onde os artistas são protagonistas, apoiados pelo poder local porque mesmo em tempos de crise, em Almada, a cultura nunca foi parente pobre», como nunca o foram os trabalhadores das autarquias do concelho, valorizados, enquadrados e acarinhados enquanto construtores fundamentais do futuro, referiu ainda.
Esclarecendo sobre alguns dos caminhos a prosseguir, a autarca indicou os «investimentos no parque escolar, na rede social e no apoio aos idosos, aos jovens e ao movimento associativo» como algumas das prioridades já traçadas, tão importantes quanto a requalificação das zonas da Caparica e da Trafaria «abandonadas pelo Governo» ou o território da antiga Lisnave, «parte integrante da vida da cidade».
Por estas e muitas outras razões se criam laços de confiança com as populações, por isso a candidata da CDU sublinhou o carácter «colectivo do nosso projecto autárquico, construído por muito mais gente, promovendo a convergência, o entusiasmo e a intervenção de todos os que querem que Almada se desenvolva».
Jerónimo de Sousa destaca obra feita
«Um vasto trabalho que nos honra»
Encerrando a iniciativa de apresentação das candidaturas da CDU aos órgãos autárquicos de Almada, o secretário-geral do PCP caracterizou o trabalho desenvolvido pelos comunistas e seus aliados naquela cidade como «uma qualificada e competente intervenção na concretização de uma gestão integrada», trabalho honroso «que tem dado solução aos problemas básicos e que faz do carácter público dos serviços essenciais às populações uma questão de princípio».
Para Jerónimo de Sousa, Almada é um exemplo a ter em conta na avaliação das vantagens do projecto da coligação para o Poder Local, porque a obra realizada revela «uma clara orientação marcada por uma particular sensibilidade aos sectores mais frágeis e desfavorecidos da população, como está patente nos recentes investimentos nas áreas do apoio social aos idosos, aos deficientes, no contínuo desenvolvimento dos programas de habitação social e de saúde» e no estímulo impresso ao «associativismo popular e ao associativismo jovem».
Numa discurso também marcado pelos reflexos das vitórias do «não» à «Constituição Europeia» e pelas gravosas medidas antipopulares anunciadas pelo Governo, o dirigente comunista deu nota negativa à política de direita que José Sócrates insiste em continuar, considerando as recentes decisões do executivo «socialmente injustas porque agravam a injustiça do sistema fiscal ao aumentar o peso dos impostos indirectos - os que fazem pagar a mesma taxa ao rico e ao pobre».
«Só com uma diferença», esclareceu, «ao pobre custa mais , ao rico não custa nada».
Perante a evidente manutenção dos traços essenciais da política «que o povo português condenou nas urnas em 20 de Fevereiro», o secretário-geral do PCP desvendou os reais objectivos da «bem encenada peça “dramática”» orquestrada pelo PS relativamente à «situação das finanças públicas» lembrando aos trabalhadores agora atingidos, em jeito de conclusão, que «razões tinham aqueles que acusavam o PS de andar a vender gato por lebre na campanha eleitoral».